A candidata à câmara municipal de Mirandela pergunta se perante a fim de ensino superior em Mirandela o edificado não deve reverte para o antigo dono do terreno, ou seja, a autarquia.
“O município fez a cedência de um terreno para um edificado, onde se pressupunha que funcionasse o ensino superior em Mirandela. Esse contrato, que não é público, estava a ser cumprido enquanto havia ensino superior”, entende a presidente da concelhia.
Para além de considerar “preocupante que o ensino superior saia de Mirandela”, perante este cenário Júlia Rodrigues pergunta se o terreno e tudo o que aí está implantado deveriam reverter a favor do município, visto que, assim sendo, não estaria a ser cumprido o contrato.
Júlia Rodrigues acusa o executivo municipal de ter “gerido mal este dossier” e quer ainda saber se o edifício onde funcionou o Piaget foi devidamente avaliado.
“A câmara ou melhor os mirandelenses vão comprar este edifício por 1,4 milhões de euros. O que questiono é se o edifício foi devidamente avaliado sob o ponto de vista da realidade actual do investimento e face a algum estado de degradação que o edifício tenha”, pergunta Júlia Rodrigues.
O Município de Mirandela anunciou que iria comprar o edifício do instituto Piaget por 1,4 milhões de euros. No edifício vai ficar instalado o infantário da Nuclisol, que corria o risco de fechar. E posteriormente deverá albergar alguns serviços municipais.
A candidata à câmara municipal já pediu uma audiência com o presidente do município social-democrata, para discutir esta intenção de compra do edifício.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário