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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Transporte para as populações do vale do Tua dependente da procura

Ainda não está definido o plano de mobilidade previsto para as populações directamente afectadas pelo fim da linha do Tua, devido à construção da barragem da EDP. Com a construção do empreendimento hidroeléctrico, a EDP ficou obrigada a garantir o transporte às populações mas em cima da mesa poderá estar apenas um plano turístico.
A Declaração de Impacte Ambiental refere que a EDP deve “assegurar o serviço de transporte público da linha férrea do Tua no troço a inundar”, devendo, para isso, garantir “desde a interrupção do serviço” o transporte regular de passageiros entre a estação de Foz Tua e o apeadeiro de Brunheda, “com paragem nas diferentes localidades, assegurando as valências funcionais da linha férrea do Tua, pelo menos com a mesma qualidade de serviço”.

A implementação do plano de mobilidade ficou a cargo da empresa Douro Azul, que vai investir cinco milhões de euros e a EDP outros dez num plano que corre o risco de ser um meramente turístico e que não se adequar às necessidades das populações.

O presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, Fernando Barros, admite que pode não haver população suficiente para justificar um outro serviço de transporte,  além daquele que está ser desenvolvido a pensar nos turistas.

“Nós pensamos na mobilidade turística e na mobilidade quotidiana mas não podemos arranjar passageiros quotidianos, se eles não existirem. A mobilidade quotidiana para nós, enquanto autarcas, é fundamental e faremos tudo para que seja assegurada, mas é preciso que haja cada vez mais pessoas. Para haver oferta, tem de haver procura e não podemos deixar criar uma superstrutura que não consiga manter-se economicamente”, referiu.

Mesmo assim, o também autarca de Vila Flor, garante que foi sempre uma preocupação dos municípios garantir a mobilidade ao longo do Vale do Tua.

“É necessário é que haja oferta e também procura. Em termos turístico o próprio operador consegue cativar turistas. E nós estamos também a tratar de uma mobilidade quotidiana, mas adaptada às necessidades que hoje existem aqui. Foi sempre uma determinação e empenho dos autarcas que houvesse mobilidade a longo do vale”, frisa.

O plano turístico que está a ser desenvolvido pela empresa Douro Azul deverá entrar em funcionamento no primeiro semestre do próximo ano.

A componente turística do plano de mobilidade implica, actualmente, uma solução integrada, dividida em três troços para ligar a estação ferroviária de Foz Tua até Mirandela: dois quilómetros de autocarro, 19 quilómetros de barco e 39 quilómetros de comboio.

A incerteza na implementação do plano de mobilidade do Tua, depois da construção da barragem que deverá começar a produzir energia este ano. 

Escrito por Brigantia
Sara Geraldes

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