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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Museu do Abade de Baçal convida a uma visita gratuita a duas exposições durante a quadra natalícia

O Museu do Abade de Baçal, em Bragança, promoveu uma noite cultural, na passada sexta-feira, marcada pela inauguração de duas exposições e o lançamento do terceiro CD que resulta do trabalho deixado pelo cónego Belarmino Afonso, que faleceu em 2005, aos 74 anos.
Um conjunto de iniciativas que se inseriu no programa das comemorações do centenário do museu e dos 151 anos do nascimento do Abade de Baçal.

O director regional de Cultura do Norte, António Ponte, destacou a importância de ver o Museu Abade de Baçal como um ponto de partida para a dinamização cultural de todo o distrito de Bragança, tal como aconteceu naquela noite, que contou com a presença de representantes de vários municípios e instituições. “Tudo isto materializado num serão cultural, deixa-me, de facto, muito satisfeito. Não posso deixar de agradecer à directora do museu e a toda a equipa o trabalho que vêm fazendo. Este museu está em Bragança mas é um museu da região. È um museu que tem uma colecção com elementos dos 12 municípios do distrito de Bragança e que a Direcção Regional de Cultura do Norte tem vindo a trabalhar como uma âncora de desenvolvimento cultural do território”, referiu.

A produção dos CDs que resultam do trabalho de recolha de cantigas populares pelo cónego Belarmino Afonso está a ser levado a cabo pela editora “Sons da Terra”, sediada em Sendim, no concelho de Miranda do Douro.

O primeiro CD foi editado em 2014 e diz respeito a recolhas feitas no concelho de Vimioso. No mesmo ano foi ainda editado o CD referente a Vila Flor e agora foi a vez do de Mogadouro.

Mário Correia, da “Sons da Terra” explica que este é um trabalho demorado, que resulta da conversão dos registos de 50 cassetes analógicas e que carece do apoio das autarquias, já que se trata de uma edição não comercial. “É um trabalho muito demorado. A digitalização demorou cerca de um ano e meio. Depois, foi necessário fazer o tratamento do som, fazer cópias de segurança dos registos originais, fazer a seriação, estudo, catalogação e inventariação”, descreveu.

Os CDs já editados correspondem a cerca de 25 por cento dos registos.  De acordo com a “Sons da Terra”, os concelhos de Bragança e Vinhais são os mais representativos, totalizando cerca de 65 por cento dos registos.

No caso de Bragança, a vereadora da cultura, Cristina Figueiredo prometeu “avaliar a possibilidade de apoiar o projecto”.

A apresentação do CD “Cantos de Outros Tempos” contemplou ainda a interpretação de dois temas pelo grupo “Cantares de Antanho”.

Seguiu-se a inauguração da exposição de ex-votos da Diocese de Portalegre e Castelo Branco e da exposição pintura e escultura de José Rodrigues, que morreu em Setembro e que tinha raízes em Alfândega da Fé e da pintora Raquel Rocha.

A directora do Museu do Abade Baçal, Ana Maria Afonso acredita que esta é boa oportunidade para visitar este espaço cultural. “São exposições extraordinárias. Deixo o apelo para que a comunidade possa visitá-las. A visita é gratuita, estamos na altura do Natal e é uma forma de virem ao museu e de ter outro olhar sobre o museu, com exposições novas”, frisou.

As exposições podem vistas até ao final de Janeiro do próximo ano. 

Escrito por Brigantia.
Sara Geraldes

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