Fotografia de Pedro Granadeiro/GI |
Vale a pena ir ao encontro das aldeias fronteiriças, entre elas Rio de Onor, durante muito tempo a última aldeia comunitária da Península Ibérica. A passagem por Vinhais é também obrigatória – terra dos fumeiros por excelência – e uma boa opção para passar a noite, no Parque Biológico de Vinhais, espaço com cinco hectares, integrado no Parque Natural de Montesinho.
Tem bungalows devidamente equipados e colocados em redor de uma piscina biológica. Dá ainda a possibilidade de ver javalis, veados e corços, vacas e bois, ovelhas ou cabras e ficar a saber mais sobre os cogumelos de Montesinho. Cogumelos que são a matéria-prima principal do restaurante O Batoque, em Bragança, capital de distrito, cidade de província, mas que não se deixou estar parada no tempo. Além da Sé e do Castelo, destaque para o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais ou o Centro de Fotografia Georges Dussaud.
Como na maioria das rotas não há uma estrada definida, princípio meio e fim, se bem que todos os caminhos deste percurso acabem por ir dar ao Planato Mirandês e ao Parque Nacional do Douro Internacional. Os planaltos, as arribas, o rio, o mirandês (essa língua só sua), os burros e os bois de uma raça e qualidade únicas. Tudo isto é Trás-os Montes.
João Ferreira Oliveira
EVASÕES/tsf
Sem comentários:
Enviar um comentário