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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 25 de junho de 2017

Viajar de carro pela rota da terra fria transmontana

São 500 quilómetros de paisagens soberbas e boa comida, com paragens de Bragança a Vinhais. Mais uma sugestão de road trip para este verão.
Fotografia de Pedro Granadeiro/GI
Não é um estrada, é uma rota. Uma rota com quase 500 quilómetros e passagem por estradas nacionais, municipais, aldeias, vilas, cidades e concelhos que se complementam entre si: Vinhais, Bragança, Vimioso, Miranda do Douro e Mogadouro. O nordeste transmontano. Haverá sempre uma dose de injustiça quando se afirma que esta é a região mais pura, dura, tradicional e autêntica do país, mas é indesmentível que aqui se encontra um certo Portugal, uma sensação de fim (de estrada), de comunhão com a terra sem paralelo em outra parte no país. A serra de Montesinho é um dos melhores exemplos.

Vale a pena ir ao encontro das aldeias fronteiriças, entre elas Rio de Onor, durante muito tempo a última aldeia comunitária da Península Ibérica. A passagem por Vinhais é também obrigatória – terra dos fumeiros por excelência – e uma boa opção para passar a noite, no Parque Biológico de Vinhais, espaço com cinco hectares, integrado no Parque Natural de Montesinho.

Tem bungalows devidamente equipados e colocados em redor de uma piscina biológica. Dá ainda a possibilidade de ver javalis, veados e corços, vacas e bois, ovelhas ou cabras e ficar a saber mais sobre os cogumelos de Montesinho. Cogumelos que são a matéria-prima principal do restaurante O Batoque, em Bragança, capital de distrito, cidade de província, mas que não se deixou estar parada no tempo. Além da Sé e do Castelo, destaque para o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais ou o Centro de Fotografia Georges Dussaud.

Como na maioria das rotas não há uma estrada definida, princípio meio e fim, se bem que todos os caminhos deste percurso acabem por ir dar ao Planato Mirandês e ao Parque Nacional do Douro Internacional. Os planaltos, as arribas, o rio, o mirandês (essa língua só sua), os burros e os bois de uma raça e qualidade únicas. Tudo isto é Trás-os Montes.

João Ferreira Oliveira
EVASÕES/tsf

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