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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Alunos, pais e habitantes marcham contra encerramento do colégio da Torre D. Chama

Ontem, pais e alunos do colégio da Torre Dona Chama participaram numa marcha para chamar a atenção para a ameaça de encerramento da instituição, depois da diminuição do apoio estatal no âmbito dos acordos de associação. Sónia Almeida, mãe de dois alunos desta escola privada está preocupada com a possibilidade de encerramento. Um dos maiores problemas levantados é a distância que as crianças têm de percorrer.
“Espero bem que o colégio não feche, porque além de ser um transtorno para os alunos também é muito mau para o comércio, temos de fazer tudo por tudo para que não feche. A minha filha não quer ir estudar para Mirandela o autocarro sai às 7 da manhã daqui e chega às 18h45 e é muito complicado para uma criança”, queixou-se esta encarregada de educação que é habitante de Torre Dona Chama.

Os alunos não estão satisfeitos com o clima de indefinição que se vive no colégio da torre e também marcharam porque não querem ir estudar para outra escola.

“Conheço toda a gente, já estou habituada com os professores e iríamos separarmo-nos todos”, destacou Catarina Martins, aluna do nono ano.

A marcha foi organizada pela concelhia de Mirandela do CDS/PP. A candidata do partido à câmara municipal de Mirandela, Paula Lopes explica que o protesto pretende defender o ensino como tem sido disponibilizado até esta altura em Torre Dona Chama.

“A marcha tem o fundamento de defende o ensino para toda a agente da mesma forma como foi até hoje, o que pretendemos é que a igualdade seja mantida, porque os meninos da localidade e das aldeias vizinhas que pertencem ao concelho de Macedo e Vinhais tiveram as mesmas oportunidades e se o colégio, que é a instituição capaz de o fazer, fechar, não vamos manter os meninos todos nas mesmas condições”, destacou.

O dia da marcha não foi escolhido ao acaso. Ontem Torre de Dona Chama comemorava os 28 anos de elevação a vila. O protesto quis também apelar a uma intervenção do presidente do município e da junta de freguesia em relação a esta situação.

O autarca António Branco garante que é sensível à preocupação de pais e alunos mas criticou o aproveitamento político da questão por parte do CDS.

“A questão do colégio há mais e um ano que anda a ser debatida e existe uma questão política que tem de ser resolvida ao nível do governo e não ao nível local e querer utilizar isto como arma política nesta fase tira força à luta”, frisou.

Actualmente, o colégio tem cerca de 160 alunos e o fim de financiamento de várias turmas por parte do governo no âmbito dos contratos de associação pode pôr em causa a manutenção do colégio. 

Escrito por Brigantia

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