“Temos de esperar por outras oportunidades. Só espero que não venham depois, a correr, fazer as obras por se ter verificado algum acidente.
É lamentável que esta terceira fase do projeto não vá em frente”, diz José Luís Correia, eleito pelo PSD há oito anos mas que não se recandidata a um terceiro mandato.
Em duas fases anteriores, o projecto da Via Navegável do Douro já havia conseguido apoios de quase 14 milhões de euros para projectos orientados para os sistemas de segurança e de comunicação.
José Luís Correia considera que a reprovação da candidatura à terceira fase do projeto “é um grande prejuízo parta o concelho e toda a região”.
“Era uma oportunidade única para melhorar o caudal do rio Douro, que permitiria o aproveitamento turístico em maior escala e o transporte de mercadorias”, comentou.
Entre as mercadorias incluía-se o minério de ferro que deverá ser extraído das minas de Moncorvo.
Ao Público, Carlos Guerra, um dos responsáveis do projeto, explicou que dados os entraves que foram colocados inicialmente a essa via, o transporte do minério será feito “por via terrestre”, como há muito estava previsto.
Para a zona de Foz Tua, em Carrazeda de Ansiães, estava prevista a construção de um cais comercial, que agora não sairá do papel. “Não vejo grandes alternativas”, disse.
António G. Rodrigues
in:mdb.pt
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