A associação ambientalista Quercus já denunciou o impacto dos fogos na flora e na fauna das florestas portuguesas. Mas, a verdade é que os prejuízos são avultados e os produtores agrícolas têm sido bastante prejudicados pela vaga de incêndios.
No distrito de Bragança um dos maiores incêndios deste Verão foi no concelho de Vila Flor que, alegadamente, teve início dentro do aterro sanitário, afectando as aldeias de Vale Frechoso, Roios e Lodões.
Em Vale Frechoso quase todos os habitantes tiveram prejuízos nos terrenos e já quase toda a população deu baixa dos mesmos como a lei assim o obriga.
“Fiz o que todos fizeram. Todos os que têm parcelário têm que dar baixo e informar o IPAP (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas) da área ardida”, refere Isabel Ferreira da Silva, uma das lesadas.
Sobre este assunto, o secretário de estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, disse à Brigantia que para diminuir alguns prejuízos com os incêndios que já há várias medidas abertas.
“Todos os incêndios com mais de 700 hectares e todas as freguesias, em que os prejuízos sejam superiores a 30 por cento, têm possibilidade de recorrer a uma medida do Ministério da Agricultura que é a reposição do potencial produtivo”.
Miguel Freitas, o responsável pela reforma florestal, refere que “o levantamento dos prejuízos está a ser feito em todo o país”, para que as pessoas possam rever alguns dos seus bens.
Escrito por Brigantia
Foto de Blogue o Corpo de Bombeiros de Bragança
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