Os trabalhadores dos CTT iniciaram hoje uma greve de dois dias. Os funcionários contestam o que dizem ser a degradação dos serviços dos correios desde a privatização da empresa. A paralisação já estava marcada antes de ter sido anunciada a diminuição de 800 postos de trabalho nos quadros dos CTT, mas as medidas anunciadas vêm reforçar a contestação, com refere Paulo Silva, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações.
“A greve foi marcada contra a destruição dos CTT, que estas novas medidas agora apontadas ainda traduzem mais essa destruição. O objecto primordial é levar a que se proceda à reversão da privatização. Acredito que é imperioso que essa reversão aconteça”, destacou.
Os trabalhadores dos CTT consideram que desde a privatização houve uma degradação do serviço prestado, tal como as condições de trabalho:
“Não há distribuição diária do correio, só se faz distribuição dia sim, dia não do correio normal. E depois implementa esse sistema distribuição partindo do princípio de que as dotações do cento de distribuição estão sempre equilibradas, ou seja, se há 30 postos de trabalhão há 30 trabalhadores, isso nem sempre acontece porque há ausências justificadas e levam a uma sobrecarga e que esse serviço seja colmatado com recurso a trabalho não pago não remunerado”, destacou.
Problemas causados pelo modelo de negócio implementado, que segundo defende o representante do sindicato Paulo Silva, tem como “objectivo número um distribuir os lucros pelos accionistas”.
Os trabalhadores dos CTT vão estar em greve hoje e amanhã por melhores condições de trabalho e pela manutenção dos empregos, numa altura em que foi anunciada a redução de 800 postos de trabalho.
Escrito por Brigantia
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