O Instituto Politécnico de Bragança faz 35 anos e entre vários convidados nas comemorações recebeu o primeiro ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.
A nação cabo-verdiana recebeu a medalha de honra de individualidade internacional, uma vez que são cerca de 700 os alunos cabo-verdianos que frequentam a instituição.
O primeiro-ministro diz que apesar de não saber como os cabo-verdianos descobriram bragança, considera que se estão a integrar bem no estilo de vida e a prova disso é que são cada vez mais os que querem vir para cá.
O governante disse ainda ter a noção de que os estudantes se sentem bem “incluídos e parte desta grande família de Bragança.”
Ulisses Correia e Silva salientou ainda a grande ligação do Instituto com a região que diz não passar despercebida, considerando isso um modelo de desenvolvimento.
Quanto ao papel do politécnico, o primeiro ministro de Cabo Verde disse que se nota “ a grande implicação da academia, do instituto com a região e as pessoas.” Que há uma coisa que não passa despercebida que é o facto das pessoas e dos estudantes terem “um orgulho especial de pertencer a esta região transmontana.” Isto também se deve ao facto de que “ aqui há uma implicação regional muito forte na investigação, na academia, no conhecimento e no processo de desenvolvimento", disse Ulisses Correia e Silva, ao considerar que este é um exemplo "de modelo de desenvolvimento equilibrado".
Uma escola de referência a nível internacional, o baixo custo de vida e a hospitalidade do povo transmontano, são os ingredientes da receita que chama cada vez mais estudantes internacionais a Bragança e nem as dificuldades na questão dos vistos impediram os alunos de escolher esta instituição para estudar, na opinião deste líder.
O ministro da Ciência e do Ensino Superior, Manuel Heitor, esteve presente e fez questão de sublinhar que “de facto o reconhecimento nacional e internacional de Bragança é um facto cada vez mais credível. A cidade tem hoje uma reputação para internacional.”
Para o futuro, disse que o caminho do IPB se prende "cada vez mais em ligação ao território.”
No último aniversário do Instituto Politécnico de Bragança em que Sobrinho Teixeira é presidente, o líder da instituição diz que o importante é cimentar o que foi feito e traça metas para o futuro.
A internacionalização é um desafio que já está ganho mas para o futuro há outros e Sobrinho Teixeira aponta a criação mais centros de investigação nas áreas do Turismo, Ensino Básico e Inovação industrial e Automação. Assim pretende-se gerar sinergias no sector secundário para criar emprego.
No seu discurso realçou ainda que “é possível vencer o fatalismo e dar esperança aos que aqui quiseram viver”, porque “ esta é a instituição mais longe da capital, numa terra onde há pouca gente, na terra onde se faz das dificuldades, oportunidades.” “Bragança é a terra dos que não desistem, o IPB é um legado de esperança, para os que se angustiam com a má sorte da interioridade”, acrescentou ainda, optimista de que o futuro será risonho.
35 anos daquele que é considerado por muitos rankings nacionais e internacionais o melhor instituto politécnico de Portugal, um dos melhores do mundo e que fica no coração do Nordeste Transmontano.
Escrito por Brigantia
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