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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Bragança recupera reivindicação de estatuto idêntico à insularidade para o interior

O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, recuperou hoje uma reivindicação antiga regional de um estatuto para o interior do país idêntico à insularidade das ilhas da Madeira e dos Açores.
A proposta que surgiu há alguns anos em debates sobre a problemática destes territórios foi hoje apresentada pelo autarca como um dos contributos de Bragança para o debate que o recém-criado Movimento pelo Interior iniciou hoje na cidade transmontana e vai promover noutras zonas do país.

Hernâni Dias defendeu que o interior de Portugal deve ser tratado "como se tratou ao longo dos últimos 40 anos o processo da insularidade, com a atribuição de um estatuto jurídico de interioridade a estes territórios".

Este estatuto serviria, como preconizou, para que estes territórios "pudessem vir a beneficiar de medidas fiscais radicais como por exemplo a nível empresarial um IRC zero, que poderia depois ser gradual à medida que o tempo ia passando".

Pede também benefícios ao nível de "uma redução do IRS para os cidadãos que se fixem no interior, a questão da aplicação da derrama às empresas" e "outras medidas" como "a questão do incentivo à natalidade".

"Não esquecendo aquilo que tem a ver com os processos produtivos, mais concretamente ligados ao setor agrícola, ao setor florestal e um incentivo claro ao corporativismo".

Esta conferência em Bragança foi a primeira de "cinco ou seis" que o Movimento pelo Interior se propõe fazer até junho, como explicou Álvaro Amaro, presidente da Câmara da Guarda e um dos proponentes do movimento, que tem o alto patrocínio do presidente da República e já apresentou Jorge Coelho, Miguel Cadilhe e Pedro Lourtie como coordenadores para as políticas de Ordenamento do Território, Fiscal e da Educação.

"Achamos que era importante discutir no país, ouvir as pessoas, as instituições, no sentido de proporem aquilo que acham mais importante e alcançarmos um objetivo para três legislaturas, para os próximos 12 anos", indicou.

As conferências terminarão em junho, em Lisboa, e os proponentes esperam apresentar a síntese das conclusões nessa ocasião ao Presidente da república, primeiro-ministro e todos os líderes partidários, a quem será endereçado o convite para estarem presentes.

"Nós não partimos com uma ementa. Vamos dar livre expressão a todos que queiram colaborar para depois podermos fazer a síntese", reiterou.

O movimento pede "um pacto nacional" para o Interior e que as medidas que vierem a ser propostas não podem ser alteradas "pelo facto de mudarem os governos"

"Queremos um pacto nacional, não queremos que isto seja um desafio para o governo A ou para o Governo B, tem de ser um desafio para todo o sistema político", vincou.

HFI // MSP
Lusa/fim

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