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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 3 de março de 2018

Parlamento Europeu propõe estratégia para proteger a apicultura

O Parlamento Europeu (PE) propôs hoje uma estratégia de grande escala e a longo prazo para proteger a saúde das abelhas e o seu repovoamento, apoiar os apicultores europeus e promover o mel e a sua utilização terapêutica.
Entre as medidas apresentadas pelos eurodeputados encontra-se a proibição de substâncias ativas dos pesticidas, como os neonicotinóides, e o recurso a produtos ou métodos agronómicos alternativos seguros.

Num relatório publicado na quarta-feira, a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) confirmou que o uso de três pesticidas neonicotinóides -- clotianidina, imidaclopride e tiametoxame -- é nocivo para as abelhas. A Comissão Europeia impôs restrições sobre a utilização destas substâncias em 2013, e, em 22 de março, vai votar a sua proibição total.

Os eurodeputados propõem também um plano de ação para combater a mortalidade das abelhas, o aumento do financiamento ao setor da apicultura e a introdução de um regime de compensação nos programas apícolas nacionais para a mortalidade das colónias de abelhas, resultante de catástrofes naturais, doenças ou predações.

A assembleia europeia recomenda ainda programas de criação de abelhas resilientes a espécies invasoras, como o Varroa destructor, a vespa asiática e a loque americana, e o desenvolvimento de medicamentos inovadores.

Os eurodeputados instam a Comissão e os Estados-membros a porem em prática medidas para aumentar a proteção e o apoio financeiro às populações locais de abelhas melíferas em toda a União Europeia (UE), incluindo através de zonas de conservação das abelhas endémicas legalmente protegidas.

O PE quer também que sejam reforçados os controlos veterinários fronteiriços e no mercado interno, e que sejam realizadas amostragens e testes oficiais ao mel proveniente de países terceiros nas fronteiras externas da UE, notando que as importações de baixa qualidade, as adulterações e os sucedâneos continuam a exercer pressão sobre os preços.

Os eurodeputados pedem ainda à Comissão que elabore um relatório sobre as diferentes práticas terapêuticas que utilizam mel, pólen, geleia real e veneno de abelha na UE, salientando a importância crescente da apiterapia como uma alternativa natural ao tratamento com medicamentos convencionais.

As abelhas prestam um serviço fundamental ao ecossistema e à agricultura na UE ao polinizarem as flores, segundo um relatório sobre as perspetivas e os desafios para o setor da apicultura na UE, aprovado por 560 votos a favor, 27 contra e 28 abstenções.

Em alguns Estados-membros, o número de colónias de abelhas diminuiu devido aos efeitos das alterações climáticas, de determinadas substâncias ativas dos pesticidas e de perturbações no mercado interno do mel.

A UE produz cerca de 250.000 toneladas de mel por ano, sendo o segundo maior produtor a nível mundial, depois da China.

Cerca de 84% das espécies vegetais e 76% da produção alimentar na Europa dependem da polinização efetuada pelas abelhas selvagens e domésticas.

Agência Lusa

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