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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

II edição do Festival D’Onor que pretende revitalizar tradições ancestrais

A aldeia de Rio de Onor, no concelho de Bragança acolheu o Festival D’Onor, neste fim-de-semana.
Um momento cultural que tem como base a cultura e tradições transmontanas e que contou com muitas actividades desde um percurso pedestre, um de automóveis antigos e desportivos. Uma homenagem ao gaiteiro espanhol Juan Prieto Ximeno, almoços comunitários, pão quente a sair do forno e música tradicional.

Outra actividade tradicional foi a Ronda Cultural e das Adegas, um percurso acompanhado por gaiteiros e músicos, pela aldeia de Rio de Onor e a Rihonor de Castilla, que aconteceu no sábado. Na Ronda a assistir estava Pablo Serrano, de Verín. Veio conhecer a aldeia eleita como uma das 7 Maravilhas de Portugal, um interesse antigo, confessa.

“Porque tenho amigos tanto na parte espanhola, como na portuguesa. Mas esta é a minha primeira visita. Tinha interesse em conhecer as duas aldeias e misturar-me com a população e melhor dia é hoje. E por isso estamos aqui, eu e a minha família, a minha mulher e os meus netos. Viemos 4 de Verín. E como gosto de caminhadas, a natureza e o meu trabalho sempre foi o meio-ambiente. Este lugar é o meu habitat. Não venho enganado”, destacou Pablo Serrano, um visitante do festival.

Assunção Forte veio de Santo Tirso. Conhece a aldeia há 22 anos e ressalva o carácter genuíno da aldeia.

“Vim com duas amigas, apesar já estar familiarizada com a aldeia de rio de Onor, há 22 anos. Tenho amigos em Rio de Onor e para mim é uma aldeia por excelência. Adoro esta aldeia e o genuíno é isto mesmo”, disse Assunção Forte.

Para receber os visitantes, estava a loja de artesanato de Pedro Fernandes, que constrói máscaras. Para o artesão o festival tem a maior importância de forma a mostrar aos mais jovens as tradições antigas. 

“Acho que é extremamente importante um festival nesta aldeia para relembrar às pessoas de cá como era antigamente. O gaiteiro era tudo. Era como se fosse o DJ de hoje em dia. Porque antigamente, não havia distracções e o gaiteiro era muito importante. Portanto, é relembrar às pessoas antigas e mostrar aos jovens actualmente o que eram estes costumes e tradições. De certa forma para que se dê valor a isto, retornem e se fixem porque isto é o essencial para as aldeias” referiu, o artesão Pedro Fernandes.

O Festival D’Onor aconteceu neste fim-de-semana na segunda edição do evento. A organização esteve a cargo de Montes de Festa Associação com o apoio do Município de Bragança, no valor de 2500 euros.

Escrito por Brigantia
Maria João Canadas

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