Na Foz do Sabor, Torre de Moncorvo decorreu no fim-de-semana, o Festival das Migas e do Peixe do Rio.
São as mãos calejadas de Leonel Felizardo que puxam as redes com peixe do rio. É morador da aldeia da Foz do Sabor, concelho de Torre de Moncorvo. Levantou-se às 5 da manhã de ontem, e é no seu barco rabelo, que se chama Nossa Senhora da Guia, que guia o peixe até às mesas, o rei do Festival das Migas e do Peixe do Rio.
Leonel Felizardo, de 73 anos, destaca que as espécies naturais estão a desaparecer, como o barbo.
“Já desde garoto que conheço a vida da pesca. Sei a qualidade que havia antigamente antes da construção das barragens. Hoje já fui pescar e já fui a vender. Pesquei 30 quilos de peixe de barbo, que já está a desaparecer” contou o pescador Leonel Felizardo.
Para quem come e visita, a opinião é unânime:
“Os peixes, as migas e a salada de tomate não se pode passar”, disse António Moutinho, emigrante em França que visita um dos restaurantes aderentes ao Festival.
Outro visitante foi Francisco Carvalhal que confessou vir porque já é hábito no verão e no inverno.
De Vila Nova de Foz Côa, Delfim Ribeiro disse ter ficado satisfeito, no final do almoço de ontem, “com a salada, com as migas e o peixe do rio. Neste ambiente muito fresco, num sítio fantástico”.
De outro concelho vizinho, de Carrazeda de Ansiães, Sofia Almeida admitiu “que vem ao festival pela qualidade das migas e dos peixes”.
A iniciativa gastronómica promove pratos típicos da aldeia Piscatória. O Festival das Migas e do Peixe do Rio contou com 5 restaurantes aderentes e foi organizado pela Associação de Comerciais e Industriais de Moncorvo e pela Câmara Municipal.
Escrito por Brigantia
Maria João Canadas
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