A Bienal Internacional de Gravura do Douro já chegou a Bragança. A exposição reúne no centro cultural Municipal Adriano Moreira mais de 100 obras de quase uma centena de artistas de 30 países.
Uma autêntica volta ao mundo através de gravuras tradicionais e digitais numa das maiores exposição desta bienal, que é a única no país dedicada à gravura, como destacou Nuno Canelas, director e curador da iniciativa. “Esta exposição de Bragança é uma das maiores da bienal fisicamente, porque são duas salas grandes, com cerca de 100 artistas representados destes 700”, destacou.
Ligado desde o início ao projecto, Nuno Canelas faz um balanço positivo da Bienal da Gravura do Douro, que vai na nona edição e que mantém projectos para o futuro, como a criação de um museu que albergue a colecção de gravura. “Há sempre mais objectivos, nunca estamos satisfeitos e a região do Douro merece toda a aposta que se possa ter de aumentar mais a qualidade das exposições da abrangência territorial. Lembrando a colecção de gravura que estas bienais vão acumulando edição a após edição temos um outro sonho: um museu que as recebesse e que seria único em Portugal”, referiu.
A vereadora da Cultura do Município de Bragança, Fernanda Silva, destaca a importância de os diferentes municípios trabalharem em rede na promoção de iniciativas culturais. “Já é a terceira vez que a Bienal de Gravura do Douro, em nove anos de realização, vem a Bragança e para o município é importante, até para entramos nesta rede e demonstrarmos que é possível trabalhar desta forma”, afirmou na inauguração da exposição.
Até 31 de Outubro, 1400 gravuras, de 700 artistas e 70 países podem ser apreciadas em nove concelhos transmontanos, na 9.ª da Bienal Internacional de Gravura do Douro, que este ano faz uma homenagem ao artista plástico José de Guimarães.
Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro

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