A Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes quer garantias de que os serviços postais no território não vão sofrer mais alterações e continua a manifestar o seu total desacordo e preocupação com o processo de reestruturação da CTT Correios de Portugal, SA.
"Atualmente, coloca-se a possibilidade de a empresa reduzir as Estações dos CTT, existentes em alguns dos concelhos do território, a meras Lojas, cujo modelo pode passar pela concessão a privados ou protocolização com entidades públicas" denunciam os representantes desta Comunidade e consideram que esta medida "é lesiva dos interesses da população, coloca em causa a qualidade do serviço e não assegura os princípios mínimos de serviço público a que a empresa está obrigada".
"A CIM das Terras de Trás-os-Montes teme que, tal como aconteceu com os Centros de Distribuição Postal, a empresa se prepare para decidir unilateralmente, sem ter em conta as necessidades das populações e opinião dos autarcas", referem em nota de imprensa.
Esta Comunidade quer ser ouvida no processo e entende que "a concretização desta intenção vai contribuir para degradar ainda mais um serviço que, ao longo da vigência da concessão, tem vindo a apresentar fragilidades e deficiências crescentes".
"Em causa está um serviço público de relevância para as populações e consequentemente para a qualidade de vida das mesmas e também o princípio da coesão territorial. A concretização desta medida irá, certamente, contribuir para agravar o despovoamento e isolamento do território", salientam.
No mesmo comunicado a CIM das Terras de Trás-os-Montes garante que "continua empenhada na salvaguarda dos interesses do território, defendo a manutenção dos serviços existentes na região e pugnado pelo desenvolvimento territorial. Neste sentido, não pode aceitar o esvaziamento de um serviço considerado de vital importância".
Neste sentido, vai solicitar uma audiência ao Ministro responsável por esta área e avaliar junto da ANACOM- entidade reguladora- esta matéria.
in:noticiasdonordeste.pt
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