Os crimes electrónicos e os roubos contra o património são as grandes preocupações das forças policiais que colaboram no Centro de Cooperação Policial e Aduaneira de Quintanilha - Alcanices, onde ontem teve lugar uma cerimónia com o hastear das bandeiras da União Europeia, Portugal e Espanha.
O chefe superior da Polícia Nacional de Castela e Leão, Jorge Zurita Bayona no encontro manifestou preocupação relativa aos crimes que também já se encontram globalizados.
“Os delinquentes estão globalizados e movem-se por todos os sítios. Nós, em Espanha estamos a detectar que se estão a incrementar crimes relacionados com cartões de crédito ou através de pagamentos com internet. É contra o que mais lutamos e faz falta a cooperação da polícia internacional”, referiu o chefe superior da Polícia Nacional de Castela e Leão.
Manuel Borlido da Rocha, o comandante distrital de Bragança da GNR destacou que os roubos de património são outras das preocupações: “destacaria os grupos de criminosos que actuam contra o património, que com grande mobilidade atravessam o território nacional e quando começamos a ter alguns indícios e algumas provas, eles pura e simplesmente, já abandonaram o país. O CCPA é um instrumento muito forte para continuarmos a transmitir informações e a receber sobre a forma de actuação. É fundamental para a investigação a cooperação que é materializada no CCPA.”
O CCPA foi criado a 3 de Agosto de 2009. Na cerimónia foi feito um balanço do trabalho das diversas forças policiais portuguesas e espanholas.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas
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