Termina no final deste mês o projecto do Contrato Local de Desenvolvimento Social 3G de Bragança.
O projecto desenrolou-se ao longo dos últimos três anos, com o propósito de promover a inclusão social, com intervenção nas áreas de Emprego, Formação e Qualificação, na vertente Familiar e Parental Preventiva da Pobreza Infantil e na Capacitação da Comunidade e das Instituições.
A terceira fase deste projecto envolveu mais de 1000 participantes, foram integradas 60 pessoas no mercado de trabalho e criadas 3 empresas. São alguns dos números que fazem a coordenadora do CLDS 3G de Bragança, Anabela Pires, considerar que o projecto superou as metas estabelecidas:
“O que nós tentámos fazer? Um diagnóstico social que conseguisse chegar ainda mais longe do que os objectivos que estavam estabelecidos, e até extrapolar as metas que queríamos alcançar. Os objectivos foram conseguidos, com 1700 pessoas envolvidas, com participantes directos e indirectos.
Desde Dezembro de 2015, foram promovidas 113 acções que envolveram várias faixas etárias, desde os jovens aos mais idosos: “da empregabilidade do gabinete socioprofissional, da criação de feiras de emprego em concordância com outros parceiros, do gabinete de apoio ao idoso, a dinamização da zona rural, ao nível do combate ao isolamento, criação de associações e acompanhamento de crianças”, foram algumas das acções desenvolvidas frisou Anabela Pires.
O CLDS 3G de Bragança foi referência a nível nacional tendo sido o único projecto do país desta área a ser considerado como operação de destaque no primeiro evento anual do Portugal 2020, a entidade financiadora.
Ontem na gala final do CLDS 3G, ao terminar mais uma fase, Anabela Pires referiu que há ainda carências que têm de ser supridas, mas acima de tudo prevenidas: “convenhamos que para suprir as carências tem de ser feito um trabalho de prevenção e não tanto um trabalho remediativo. Um projecto que tem de se centrar ao nível do emprego e nos idosos que vivem em zona rural”, referiu Anabela Pires.
O CLDS 3G de Bragança está inserido no Centro Social Paroquial Santos Mártires. Estes projectos de combate à pobreza persistente e à exclusão social terão uma quarta geração. Falta saber se Bragança continuará a ser contemplada pelos CLDS.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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