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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Ruínas da fábrica de cobertores de Felgar são consideradas únicas na história da antiga indústria nacional

Estão votadas ao abandono as ruínas de uma antiga fábrica de cobertores localizada na Ribeira dos Moinhos, em Felgar, concelho de Torre de Moncorvo, cuja produção parou na década de 1970.



Um investigador da Escolas das Artes da Universidade Católica do Porto defende a preservação deste património industrial da região face à sua importância nacional, tanto mais que chegou a ser uma das unidades têxteis com o maior volume de negócios no Norte, em 1890. 
Nessa altura a fábrica tinha um capital fixo de 8:000$00 gerando um capital anual de mais de 1:0000$00, era, na altura, dos maiores volumes de negócio do distrito no sector têxtil, superior ao realizado com a indústria da seda em Freixo de Espada à Cinta. Empregava quatro homens, três portugueses e um espanhol, que laboravam cinco teares, uma cardadora e um aparelho de fiação. Produzia em média 500 cobertores por ano.

Por se tratar de um legado do património nacional industrial a sua valorização foi defendida por Mário Pastor, durante as V Jornadas do Doutoramento em Estudos do Património da Escola das Artes da Universidade do Porto, que tiveram lugar em Bragança, no passado fim-de-semana.

Glória Lopes
in:mdb.pt

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