“Há imensas propostas de novos expositores que nós não conseguimos dar resposta. Portanto, temos que fazer um investimento proximamente, orçado em entre 200 a 300 mil euros para aumentar o espaço. A Feira é, de facto, economicamente importante para o nosso concelho. A caça é uma aposta. Só este evento gera 250 mil euros”, afirmou Benjamim Rodrigues.
O certame pretende divulgar o património cinegético, natural e paisagístico do concelho. Segundo o vereador da câmara de Macedo, Rui Vilarinho, sem pôr em causa a qualidade da feira, o orçamento para a fazer será este ano menor.
“Por norma, temos visitas na ordem de 40 mil pessoas, triplica a população do concelho. No ano passado, conseguimos emagrecer um pouco o orçamento não baixando o nível do certame. Reduzimos 12 mil euros, no ano passado. Este ano também queremos baixar o orçamento, sem perder qualidade da feira”, disse Rui Vilarinho.
Nas quatro montarias ao javali e nas outras actividades cinegéticas que estão em cartaz são esperados mais de 700 caçadores. Para o presidente da Federação de Caçadores de 1ª Região Cinegética, Artur Cordeiro, é um certame fundamental para promover a actividade.
“Esta feira é e será muito importante para promover a actividade cinegética nesta região. Estamos numa fase em que a actividade principal são as montarias. Este momento é importante para dinamizar a caça e reunir os caçadores, e motiva-los para a caça em geral. Cada montaria tem tido muito sucesso”, contou Artur Cordeiro.
O certame tem um orçamento de cerca de 120 mil euros. Em paralelo decorre a semana gastronómica do javali, com 16 restaurantes aderentes. O seminário internacional sobre turismo de interior, que contará com a presença da Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, é a novidade deste ano.
Jornalista: Carina Alves
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