A gestão das áreas protegidas deve ser feita de forma compatível com a população, de modo a evitar o despovoamento, esta é a ideia defendida por Sandra Sarmento, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, acerca do modelo Co-Gestão.
Um modelo apresentado pelo Ministério do Ambiente que procura a proximidade entre o ICNF e os habitantes.
“As áreas protegidas devem ter oportunidades de desenvolvimento, mas não queremos que os planos sejam um obstáculo, mas tem que haver regras na preservação dos valores naturais, mas isso não é um impedimento, tem é que haver uma compatibilização”, explica Sandra Sarmento.
Neste momento, estão ainda a decorrer alguns investimentos que têm como objectivo a valorização do território e a fixação de pessoas através da oferta de trabalho.
“Temos a decorrer um conjunto de investimentos em áreas protegidas, que passa pela gestão dos habitats, pela valorização de áreas e por contratar equipas que têm feito trabalhos no que diz respeito valorização dos habitats e na defesa da floresta contra incêndios. Estamos a contratar pessoas que contribuem para a fixação de pessoas nestas regiões”, refere ainda.
Este tema foi abordado, esta manhã, no Seminário “Recursos Naturais e Património Natural no Combate à Desertificação”, em Freixo de Espada à Cinta.
Escrito por Brigantia
Foto: Rota da Terra Fria Transmontana
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