Campanha foi lançada pela GNR e Infraestruturas de Portugal, com o objectivo de diminuir os atropelamentos nas estradas, que, este ano, já resultaram em 37 mortes.
Apesar de se verificar uma tendência ligeira de diminuição, o porta-voz da GNR, Hélder Barros, diz que há uma grande preocupação relativa a este tipo de acidentes. “A GNR naturalmente que está preocupada com o número da sinistralidade rodoviária. O enfoque especial desta campanha são os atropelamentos. Em 2018 registamos cerca de quatro mil e dos quais resultaram cerca de 70 vítimas mortais. Números provisórios de 2019, até dia 15 de Setembro, dizem que a GNR registou cerca de 2500 atropelamentos, resultando em 37 vítimas mortais, havendo uma tendência ligeira de diminuição mas estamos preocupados e queremos que estes números tendam para zero e é por isso que esta campanha faz todo o sentido”.
Foi pela segurança rodoviária que as duas entidades se juntaram e apresentaram uma campanha que desafia a reflectir sobre a sinistralidade rodoviária, em especial para os utilizadores mais vulneráveis. “O nome remete para a necessidade da sociedade reflectir sobre estas questões. Remete também para a necessidade de despertar consciências para os utilizadores que estão mais expostos”, explicou ainda o porta-voz da GNR.
Segundo um comunicado da GNR, em 2018 houve cerca de quatro mil atropelamentos, que provocaram 70 mortos e 202 feridos, um aumento de 11% no número de vítimas graves, relativamente ao ano anterior. Além disso, 75% das vítimas mortais têm mais que 50 anos. A campanha adverte para uma maior preocupação com os utilizadores mais vulneráveis como idosos, crianças e utilizadores de bicicletas.
Para evitar tantas mortes por atropelamento, a GNR e a Infraestruturas de Portugal têm marcha a campanha de sensibilização “Vamos Reflectir”.
Escrito por Rádio Ansiães (CIR)
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