O objectivo é propor um conjunto de boas práticas de gestão que possam serão adoptadas de acordo com as especificidades de cada área. Algumas das medidas e actividades propostas serão transversais a todas as zonas, nomeadamente o apoio na monitorização das espécies, com bebedouros e comedouros, explica Agostinho Beça, adjunto da presidente da câmara de Mirandela.
“É apresentado um conjunto de propostas, estratégias e metodologias de intervenção nos diferentes habitats para melhoria das condições de fixação e reprodução das populações de espécies cinegéticas e piscícolas. Destaco aspectos inovadores como a georeferenciação de pontos-chave de diferentes ecossistemas, o apoio na monitorização das espécies cinegéticas e a formação profissional dos responsáveis pela gestão”, adiantou.
Em cima da mesa está ainda a possibilidade de agregar a gestão administrativa das zonas de caça. “Propõe-se uma forma diferente de olhar para os recursos naturais renováveis, no caso a caça e a fauna piscícola dos nossos rios, com o objectivo último de mudar o paradigma da sua gestão, focando a abordagem desta problemática numa perspectiva técnica e profissional de ordenamento e exploração. O processo pode ainda caminhar no sentido de se ganhar escala para a gestão agrupada de recursos humanos e materiais”, afirmou.
A autarquia de Mirandela já reuniu com os caçadores do concelho para acordarem práticas de gestão o território. O concelho tem treze zonas de caça municipais, catorze associativas e uma zona de caça turística.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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