Há dois anos que o selo pode ser colocado no gargalo ou no contra-rótulo, mas o Observatório, que acaba de ser constituído, defende que só com o selo no gargalo, a cobrir a rolha, se consegue garantir a genuinidade do produto, designadamente nos mercados internacionais, e evitar que qualquer vinho licoroso possa ser vendido como Porto.
Albino Jorge, um dos dinamizadores do Observatório, salienta que tem recebido relatórios de importadores e jornalistas internacionais que estão contra aquilo que se está a passar.
“A lei de 2018 vulgariza aquele que sempre foi um dos símbolos e elemento diferenciador do aspeto visual do vinho do Douro. O Estado gastou fortunas para divulgar que a genuinidade do vinho do Porto estava no selo e de um momento para o outro deitou-as fora”, afirmou.
A petição “Salvem a Genuinidade do Vinho do Porto e Douro!” vai começar a ser divulgada nas redes sociais, com o objetivo de obter o máximo de aderentes e dar força ao propósito de repor o selo ‘à cavaleiro’ no gargalo da garrafa.
Albino Jorge explica que o observatório visa defender os interesses dos produtores da Região Demarcada do Douro.
Para além da direcção, o Observatório vai ter um conselho consultivo composto por 10 personalidades com mais de 65 anos.
Escrito por Rádio Ansiães (CIR)
Sem comentários:
Enviar um comentário