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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

URSOS DA CORDILHEIRA CANTÁBRICA SERÃO SEGUIDOS COM RADIOTRANSMISSORES

O projecto de seguimento, pela Junta de Castela e Leão, deverá começar no primeiro semestre deste ano. O objectivo é saber como o urso-pardo usa o território e identificar corredores ecológicos.

Actualmente estima-se que vivam na Cordilheira Cantábrica, no Norte da Península Ibérica, entre 230 a 270 ursos-pardos (Ursus arctos), espécie declarada Em Perigo de extinção em Espanha em 1989 e protegida pela legislação espanhola desde 1973.

Estão distribuídos por duas sub-populações, a ocidental com entre 190 e 230, e a oriental, com cerca de 40.

Todos os anos, equipas técnicas das comunidades autonómicas, da Fundación Oso Pardo (FOP), de outras entidades conservacionistas e voluntários saem para o campo à procura de indícios e recolhem vídeos e fotografias para saber quantas fêmeas e quantas crias vivem na região. O último censo conhecido, referente a 2018, deu conta de 38 fêmeas e 64 crias.

Agora, além deste tipo de contagens, as autoridades vão experimentar uma outra forma de conhecer melhor estes animais, através do seguimento por radiotransmissores.

O projecto piloto vai acontecer na província de Leão e depois será implementado no Principado das Astúrias.

Este projecto “é de grande importância para podermos conhecer os padrões das deslocações e a actividade dos ursos-pardos cantábricos”, explicou, no início deste mês, a Junta de Castela e Leão em comunicado.

As autoridades sublinham que vão conseguir “quantificar a extensão e localização das áreas reais usadas por machos e fêmeas, adultos e subadultos, ao longo dos diferentes períodos que caracterizam a biologia do urso-pardo”.

Além disso, a informação recolhida será importante ainda para seguir os movimentos de dispersão dos ursos subadultos, necessária “para planear possíveis corredores que facilitem a ligação entre populações ou para identificar e eliminar o efeito barreira de algumas infraestruturas”.

Na verdade, as subpopulações ocidental e oriental têm, de momento, uma “ligação mínima” entre si.

Outra das vantagens deste novo projecto, que surge no âmbito da Estratégia para a Conservação do Urso-pardo na Cordilheira Cantábrica – documento aprovado a 30 de Setembro de 2019 -, é identificar os ursos que mais frequentemente causam danos a propriedades humanas e qual o efeito do recente turismo de observação de ursos, “que pode afectar os ritmos de actividade, as deslocações e o uso do território”.

Segundo a Junta de Castela e Leão, o seguimento dos ursos “é indispensável para gerirmos as pequenas populações ameaçadas de ursos-pardos na Cordilheira Cantábrica”.

Este projecto será complementado com as informações dos censos anuais e de estudos genéticos, tudo para conservar esta espécie.

Ainda por definir está o número de ursos que serão seguidos, e quais, bem como as épocas e as metodologias de captura dos animais para a colocação das coleiras com os radiotransmissores.

Participa neste esforço, além da Junta de Castela e Leão, a equipa de investigação em urso cantábrico da Unidade Mista de Investigação em Biodiversidade do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC).

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