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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

CAP defende união de pequenos agricultores para encontrar formas de escoar bens agrícolas

A Confederação dos Agricultores de Portugal defende a reorganização dos pequenos produtores e dos canais de escoamento dos bens agrícolas.
Segundo Mário Abreu Lima, vice-presidente da CAP, os pequenos agricultores são os mais afectados com a situação de quebra de vendas e instabilidade no sector, que a pandemia de Covid-19 criou. Por isso mesmo, entende que é necessário criar novas formas de escoamento para a pequena agricultura.

“O pequeno produtor e o médio produtor não têm produção suficiente para chegar aos grandes hipermercados, porque exigem uma quantidade e sustentabilidade de fornecimentos que o pequeno agricultor não tem possibilidades de o poder fazer”.

Os problemas começaram nas raças autóctones, mas à medida que se vão fazendo colheitas de pequena dimensão a realidade estende-se a outros produtos.

Mais do que nunca, Abreu Lima entende que é preciso apostar na agregação dos pequenos produtores e em encontrar novos canais de escoamento.

“É necessário que haja uma sensibilidade da reorganização dos pequenos agricultores de modo a oferecerem no mercado os seus produtos com um volume que seja passível de chegar com garantia e manutenção de preços ao consumidor, através da criação de estruturas que pode ser, inclusivamente, na utilização das redes sociais”.

Abreu Lima dá como exemplo o cabrito de raça serrana, que acabou por ser escoado depois de um apelo nas redes sociais. Outro dos casos delicados era o dos bovinos de raça Mirandesa e Arouquesa, já que só 10% da produção estava a ser vendida.

A CAP considera ainda que a actividade agrícola deveria ter sido abrangida há mais tempo pelas linhas de crédito previstas para o apoio às empresas.

Wilson Alves é produtor de hortícolas e fruta no concelho de Vila Flor e disse que o negócio já se ressente do encerramento dos mercados, o que o obrigou a ajustar-se a novos meios de venda.

“Adaptámo-nos facilmente à utilização das redes sociais e temos feito 80% das vendas através de publicações no Facebook e Instagram e temos alargado o leque de clientes”.

O empresário agrícola faz ainda contas aos prejuízos estimados com o cancelamento de feiras internacionais em que participava anualmente.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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