Domingos Sá Pires, presidente da delegação de Bragança da Cruz Vermelha, confirmou que as solicitações têm sido cada vez mais e tem aparecido gente que não se esperava ver por ali.
“Nós tínhamos o nossos ‘clientes’, pessoas que visitávamos com alguma frequência que e distribuíamos géneros alimentares, neste momento estão aparecer mais pessoas que não esperava ver aqui e que as circunstâncias empurrou para esta situação”.
Domingos Sá Pires revelou que não tem sido fácil gerir a situação e diz que não tem havido grande solidariedade por parte dos brigantinos.
“Um automóvel que temos usado nesta emergência foi cedido pela Ford de Guimarães, este é um exemplo. Mas nós precisamos essencialmente é de bens alimentares”.
Em Bragança, a Cruz Vermelha Portuguesa tem recebido mais pedidos de ajuda mas tem continuado a trabalhar da mesma forma para que nada falte.
Domingos Sá Pires confirmou ainda que há muitos voluntários que se retraíram perante a situação e que se perderam também, para já, alguns que são estudantes e tiveram que regressar às suas casas. Ainda assim disse que se tem mantido o equilíbrio porque a pandemia despertou a boa vontade de várias pessoas que decidiram tornar-se voluntárias.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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