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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 14 de abril de 2020

Funcionários de lares estão a dormir na instituição para não aumentar risco de contágio

Em Portugal, 15% das mortes provocadas pelo novo coronavírus são de idosos que viviam em lares.
Perante este cenário, as preocupações, dos familiares, das autoridades de saúde e de quem gere e trabalha nestas instituições, são cada vez maiores. Graciete Pinto, directora técnica de um lar em Bragança, assumiu que foram tomadas ali várias medidas e que a vida dos colaboradores ficou suspensa para que o risco de contaminar os utentes fosse o mais reduzido possível. Naquele lar foram assim criadas três equipas de trabalho.

“Estamos a fazer um plano de 24 sob 24 horas e dividimos o grupo de trabalho em três partes. Cada semana trabalha um grupo de 9 colaboradores e de 1 enfermeira, que se desloca para casa, todos os outros ficamos cá a dormir”, explicou a directora técnica.

Graciete Pinto acreditou que esta é uma boa medida mas sublinha que era preciso que fossem feitos testes cada vez que uma equipa começa a semana de trabalho.

“Aquilo que me dizem e que eu acredito que seja apenas uma desculpa é que a gente pode fazer o teste hoje e dar negativo e pode dar positivo amanhã, mas também pode dar positivo hoje e a pessoa já não entra no lar”.

Neste lar, ainda antes da pandemia chegar a Portugal, foram desde logo tomadas medidas, como compra de material de protecção e limitação do número de visitas aos utentes.

Cerca de metade das pessoas que estão nos lares do país têm mais de 80 anos. Vários autarcas e associações do sector têm vindo a assumir grandes preocupações já que estas instituições podem ser uma bomba-relógio visto que, desde o começo da pandemia em Portugal, não haveria grandes meios para fazer testes e os constrangimentos têm continuado, apesar dos programas e parcerias do Governo.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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