quarta-feira, 27 de maio de 2020

Parto da Sereia

Um dos primeiros sinais que nos dizem que uma burra está prestes a parir é o aparecimento de secreções mamárias que passam de um líquido transparente para uma cor branca, indicação que o parto ocorrerá durante as 48 horas seguintes.
Logo que a Sereia começou a segregar leite branco, revezamo-nos em turnos noturnos a cada duas horas, de forma a fazer uma vigilância atenta. No entanto, três dias depois não havia ainda sintomas do início do nascimento, pelo que as veterinárias da AEPGA, Belén Leiva e Zélia Cruz, decidiram induzir o parto.
Foi a decisão correta, uma vez que a Sereia não estava a ter contrações suficientemente fortes para expulsar a cria. Na altura do parto, verificou-se que a cria não estava a conseguir romper a placenta como é natural, pelo que corria risco de asfixia se não tivesse tido uma preciosa ajuda nesse momento.
Felizmente tudo acabou por correr bem e, no dia 20 de abril pelas 19h30, o novo burranco via a luz do dia, trazendo mais um pedaço de felicidade para o Centro de Valorização do Burro de Miranda (CVBM), que agora conta com mais um elemento.




Sem comentários:

Enviar um comentário