Logo que a Sereia começou a segregar leite branco, revezamo-nos em turnos noturnos a cada duas horas, de forma a fazer uma vigilância atenta. No entanto, três dias depois não havia ainda sintomas do início do nascimento, pelo que as veterinárias da AEPGA, Belén Leiva e Zélia Cruz, decidiram induzir o parto.
Foi a decisão correta, uma vez que a Sereia não estava a ter contrações suficientemente fortes para expulsar a cria. Na altura do parto, verificou-se que a cria não estava a conseguir romper a placenta como é natural, pelo que corria risco de asfixia se não tivesse tido uma preciosa ajuda nesse momento.
Felizmente tudo acabou por correr bem e, no dia 20 de abril pelas 19h30, o novo burranco via a luz do dia, trazendo mais um pedaço de felicidade para o Centro de Valorização do Burro de Miranda (CVBM), que agora conta com mais um elemento.
Sem comentários:
Enviar um comentário