sábado, 20 de junho de 2020

Pandemia fez alterar e acelerar directrizes de programas de apoio ao trabalho no interior

A pandemia fez alterar e acelerar algumas directrizes de programas como o “Trabalhar no Interior”, destinado à atracção de pessoas para a região. Estes programas tinham sido anunciados pelo Governo, em Bragança, no mês de Fevereiro.
Esta manhã, no IPB, a secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, destacou que a conjuntura levou a que aqui se desenvolvessem ideias que já se pensava pôr em prática futuramente, nomeadamente o teletrabalho.

“Destacaria as medidas relacionadas com a criação de emprego, nomeadamente o +Coeso Emprego, que financia postos de trabalho. Inicialmente, este programa estava pensado para criar novos postos de trabalho, o contexto da pandemia veio tornar mais urgente a manutenção dos postos de trabalho. Temos medidas relacionadas com a formação profissional, especializada, e outras medidas ligadas à inovação produtiva e desenvolvimento tecnológico. Fizemos avisos específicos para a Covid que tiveram uma procura imensa. A pandemia veio ajudar a acelerar e implementar algumas ideias que também já tínhamos, como a do teletrabalho”, avançou.

No IPB esteve ainda o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a participar num conjunto de iniciativas com o tema "Economia com conhecimento e inovação em Trás-os-Montes". Apesar da conjuntura, Manuel Heitor quis destacar que o próximo ano lectivo arrancará com aulas presenciais para que se mostre como se vive com responsabilidade.

“O Covid trouxe-nos uma noção de que temos de combater as incertezas, mas não podemos deixar de considerar as instituições de enino superior baseadas no ensino presencial. Mas se não é o ensino superior a mostrar às pessoas como se vive com responsabilidade, quem poderá ser?” questiona, garantindo que o próximo ano lectivo “é para começar de forma presencial”.

Manuel Heitor sublinhou que a mobilidade de alunos será afectada e Bragança não vai fugir ao cenário que se prevê. Ainda assim acredita que têm que se unir esforços para que os alunos estrangeiros continuem a querer estudar em Portugal.

A iniciativa “SKILLS 4 PÓS-COVID”, contou com um debate, entre empresários da região, acerca da reanimação da economia local com base no conhecimento e na inovação.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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