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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 10 de outubro de 2020

Espécies Invasoras, uma das principais ameaças à biodiversidade a nível global

 As espécies invasoras, explicam os investigadores que promovem a 1ª Semana Nacional sobre Espécies Invasoras, «são uma das principais ameaças à biodiversidade a nível global, mas uma grande parte dos cidadãos desconhece esta ameaça ambiental».

Cortaderia - arranque pluma

As espécies invasoras são a 5ª ameaça à biodiversidade a nível global. Com o objetivo de aumentar a sensibilização e conhecimento da população sobre este problema, o Centro de Ecologia Funcional vai promover, de 10 a 18 de outubro, a 1ª Semana Nacional sobre Espécies Invasoras (SNEI).

Esta iniciativa da Plataforma Invasoras.pt do Centro de Ecologia Funcional, que reúne investigadores do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC), conta com a participação de mais de meia centena de entidades, entre instituições públicas e privadas, associações, grupos informais, etc., como é o caso de vários municípios, institutos de investigação e ensino superior, associações de defesa do ambiente e centros Ciência Viva.

Eichhornia crassipes

No seu conjunto, ao longo desta semana, organizam perto de 100 atividades, a decorrer de norte a sul do continente e ilhas dos Açores e Madeira. Muitas ações são online, permitindo a participação à distância. Entre as várias atividades, incluem-se ações de controlo de espécies invasoras no terreno, palestras, workshops e percursos pedestres para mapeamento de espécies invasoras. Os públicos-alvo são variados (público em geral, alunos de diversos graus de ensino, autarquias, técnicos ligados à conservação da natureza e gestão florestal e de áreas verdes, professores, etc.).

As espécies invasoras, explicam os investigadores que promovem a 1ª Semana Nacional sobre Espécies Invasoras, «são uma das principais ameaças à biodiversidade a nível global, mas uma grande parte dos cidadãos desconhece esta ameaça ambiental. Em Portugal, de acordo com a legislação nacional (Decreto-Lei nº 92/2019), estão listadas mais de 300 espécies exóticas invasoras, entre plantas e animais, como é o caso da mimosa, do jacinto-de-água, da vespa-asiática ou do lagostim-vermelho-do-Louisiana. A nível global, as espécies exóticas invasoras são a 5ª ameaça à biodiversidade, de acordo com a IPBES (Intergovernmental Platform on Biodiversity and Ecosystem Services), além de promoverem outros impactes significativos a nível ambiental, assim como a nível socioeconómico».

Eichhornia crassipes Ereira

No âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pelas Nações Unidas, acentuam, «o objetivo 15.8 prevê implementar medidas para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacte de espécies exóticas invasoras nos ecossistemas terrestres e aquáticos, e controlar ou erradicar as espécies prioritárias. Os cidadãos têm um papel relevante não só na prevenção das invasões biológicas, mas também na mitigação dos seus impactes, pelo que é crucial aumentar a sensibilização sobre este tema».

Com a realização da SNEI, os investigadores do Centro de Ecologia Funcional da UC & IPC esperam aumentar a visibilidade desta temática ambiental junto do público em geral, mas também dos principais atores que lidam com estas espécies a nível profissional e político.

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