Em tempos de pandemia, baixar os braços não foi opção para o brigantino de 29 anos. No ano passado, o jovem criou uma marca, a CUT OUT, mas foi agora, em pleno 2020, contrariando o negativismo que a pandemia trouxe, que a desenvolveu. Segundo avançou, comprou máquinas de impressão e de corte de laser e entendeu que estava na altura de as rentabilizar.
“Comprámos uma série de equipamentos para o gabinete de arquitectura, máquinas de impressão 3D, de corte de laser e CNC (Comando Numérico Computarizado). Como forma de as rentabilizar, tivemos a ideia de criar pequenos e médios objectos de decoração”, explicou Mário Ortega, esclarecendo que esta é uma forma de “complementar” os projectos de arquitectura e de oferecer mais serviços aos clientes que o procuram. “Temos peças que se relacionam com o castelo de Bragança e outras que têm a ver com a fauna e a flora, numa colecção denominada 'Montesinho'”, disse o arquitecto.
Mário Ortega assinala que a ideia, além de inovar, é comercializar o produto que acaba de lançar.
Segundo explica o arquitecto, que se formou na Universidade do Porto, os elementos decorativos que tem produzido estão a ser bem recebidos pelos brigantinos. O número de encomendas está a surpreender Mário Ortega, que acredita que a ideia tem tudo para continuar e dar certo.
“O feedback tem sido muito positivo”, já que “as pessoas tendem a valorizar o que é feito na região, em prol de algo que é construído em fábrica, a quilómetros de distância
O arquitecto considera que a pandemia não deve ser um obstáculo a novas ideias.
Mário Ortega, que já na primeira vaga da pandemia havia colocado as suas máquinas de impressão 3D à disposição para fazer viseiras de protecção, a criar postais de Bragança em três dimensões.
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