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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Museus e monumentos do Norte com número de visitantes mais baixo da última década

 Segundo uma Nota de Imprensa da DRCN, no ano de 2020 o conjunto dos museus e monumentos afetos a esta entidade totalizou 665.993 visitantes, o que representa uma descida de 71% em comparação com o ano anterior, altura em que se registou um recorde de afluência.
A crise pandémica atingiu todos os setores da organização social, económica e cultural neste último ano de 2020. As consequências arrasadoras que a crise sanitária teve no setor da cultura são já sobejamente conhecidas, mas no que diz respeito aos públicos que visitavam os museus e monumentos no norte do país afetos à Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), os resultados foram recentemente divulgados.

Segundo uma Nota de Imprensa da DRCN, no ano de 2020 o conjunto dos museus e monumentos afetos a esta entidade totalizou 665.993 visitantes, o que representa uma descida de 71% em comparação com o ano anterior, altura em que se registou um recorde de afluência.

“Trata-se do número de entradas mais baixo da última década, justificado pela situação pandémica provocada pelo COVID-19 e que, de resto, obrigou ao encerramento dos museus e monumentos entre 15 de março e 18 maio. Esta diminuição de afluência aos museus e monumentos tutelados pela Direção Regional de Cultura do Norte contraria a tendência de crescimento verificada nos últimos anos”, explica-se na nota de imprensa.

Em 2019 o conjunto dos museus e monumentos sob gestão da DRCN atingiu um recorde absoluto no número de visitantes, com um total de 2.232.154 entradas, o que representou uma subida de 22,9% em comparação com o ano anterior. De 2010 a 2019, o número de visitantes subiu 188%.

Em 2020, dos sete museus geridos pela Direção Regional de Cultura do Norte (Museu de Lamego, Museu dos Biscainhos e Museu D. Diogo de Sousa (Braga), Paço dos Duques e Museu de Alberto Sampaio (Guimarães), Museu da Terra de Miranda (Miranda do Douro) e Museu do Abade de Baçal (Bragança), continua a destacar-se o Paço dos Duques com 135.412 visitantes, registando, no entanto, uma variação negativa de 70,7% em relação ao período homólogo.

António Ponte, Diretor Regional de Cultura do Norte, mostra-se “apreensivo com a diminuição do número de visitantes, mas refere que, atendendo à situação provocada pela pandemia Covid-19, era já expectável esta redução de afluência”.


O responsável destaca “a resiliência de todos os trabalhadores afetos a estas estruturas”, assim como assinala como positivo o facto de “sobretudo os museus, terem tido a capacidade de se reinventarem, em particular durante o período de confinamento, rapidamente adaptando os seus conteúdos ao universo digital para assim manterem o contacto com os seus visitantes“. “Criar uma relação equilibrada entre as novas exigências e o espírito das visitas aos museus é o grande desafio para o futuro”, salienta o Diretor Regional de Cultura do Norte.

António Ponte sublinha ainda “um dos grandes objetivos do Plano Estratégico da Cultura relativo à captação de novos públicos para a cultura e ao potenciar do valor acrescido do património, como uma realidade que necessita de ser alavancada na diversificação, intensificação e aproximação das experiências dos públicos nos equipamentos culturais, na promoção da leitura e de uma oferta editorial diversificada, e ainda na consolidação de uma visão para o papel estratégico e integrador que o património cultural pode desempenhar na promoção do desenvolvimento territorial”.

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