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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Avelã: um fruto em expansão na região transmontana

 A cultura da aveleira tem tido uma expansão considerável na região de Trás-os-Montes.


Mais uma hipótese de plantação e rendimento para os agricultores transmontanos, considera André Vaz, da Cooperativa Soutos os Cavaleiros, localizada na cidade de Macedo:

“É uma fruto que, na nossa opinião, tem um potencial económico muito bom, e uma adaptabilidade à nossa região também excelente. 

Temos um dos maiores pomares da região Norte, que se situa na zona de Travanca, aqui em Macedo, e que está a ser explorado pela Cooperativa Soutos Os Cavaleiros através de um contrato de arrendamento. Nestes últimos oito meses já foram plantados novos pomares na área de Macedo.

Na região de Trás-os-Montes está a ter uma adesão bastante interessante. Temos muita área plantada e outra tanta prevista para fazer a implementação desta cultura.

Acreditamos que, complementarmente ao castanheiro e à amendoeira, poderá ser uma cultura de futuro.” 

Mas é pelo miolo de avelã que se revela existir uma grande procura. Quanto ao preço, considera-se “equilibrado”, a rondar os cerca de três euros por quilo a pagar ao produtor:

“Nas nossas instalações já temos, há cerca de um ano, uma britadeira de avelã e procedemos à venda do miolo.

É um fruto que tem um bom preço para o produtor. Em termos de custo/ rendimento será dos mais elevados. Em relação à castanha, tem a vantagem do valor ser mais certo. Sabemos que, em alguns anos, a castanha tem muitas oscilações de preço. Estamos muito dependentes das produções em Itália e Espanha, que são as que ditam o preço da castanha em Portugal. Contudo, a avelã tem um preço bastante estável, que ronda os três euros, por quilo, ao produtor. Nós, na Cooperativa, conseguimos para a quatro euros. É uma mais-valia que conseguimos dar aos sócios que produzem avelã.”

Declarações à margem do “Dia Aberto”, promovido por esta Cooperativa. Uma sessão que reuniu vários oradores com o objetivo de proporcionar mais conhecimento acerca de temas relevantes para os agricultores:

“Esta atividade vem no seguimento de uns projetos que temos em parceria com o Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, IPB, UTAD, INIAV. O objetivo destas atividades é fazer estudos e desenvolver o conhecimento das culturas, culminando a transferência dos conhecimentos para os mais interessados, que são os agricultores.”  

A conferência terminou com uma visita ao terreno, onde se discutiram práticas culturais para melhorar a rentabilidade e proteção das culturas, especialmente do souto.

Escrito por ONDA LIVRE

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