Os mais novos, ligados à zona de fronteira, procuraram soluções conjuntas, já que enfrentam os mesmos desafios, no que toca à falta de emprego e à dificuldade de fixação no território de onde são originários.
“Depois de passarem por estes projectos saem motivados, inspirados e capacitados. Acima de tudo nós estamos a criar agentes de cooperação transfronteiriça. Estamos a colocar em diálogo os jovens europeus que têm como objectivo comum o desenvolvimento das suas comunidades”, referiu Tiago Manuel Rego, presidente da Federação Nacional das Associações Juvenis.
A directora geral da Juventude, Participação e Voluntariado da Galiza, Cristina Tomil, defendeu, em Bragança, que os desafios e problemas destes jovens são os mesmos e por isso nada melhor que os juntar, para que surjam ideias de projectos inovadores.
“Dar a entender aos jovens que se podem desenvolver com as capacidades do meio rural e é uma forma válida de poderem criar o seu negócio e de poderem trabalhar no meio rural de onde são e que não têm que sair dali”, defendeu.
Um encontro extremamente enriquecedor, segundo assinalou a secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, que lembrou a importância da qualificação dos jovens, para que se crie emprego de qualidade.
Tito Resende, presidente da Federação das Associações Juvenis do Distrito de Bragança, também esteve no encontro e esclareceu que as associações preparam os jovens para serem melhores decisores no futuro.
A estratégia para a promoção da cooperação transfronteiriça esteve em destaque, ao longo do fim-de-semana, em Bragança.
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