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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 19 de junho de 2021

RECORDAR É VIVER

Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")

Recordo-te sempre que falo de ti, ao alcatrão da estrada, aos paralelos da rua, às pedras da calçada.
Recordo-te, sempre que á noitinha, levanto os olhos ao céu e vejo as estrelas brilhar, sempre que ao meio dia, sinto o calor do sol, aquecer a minha pele. Sempre que falo com as flores, as árvores, as borboletas e os pardais do meu telhado e com a chuva e o vento que batem levemente nas vidraças da minha janela.
Recordo-te, sempre que uma balada de amor enche os meus tímpanos de saudade. Recordo-te, quando choro, quando rio e quando a tua ausência é tão forte que sai do peito em correntes e transforma os olhos em rios e afluentes.  
Recordo-te, quando em êxtase, olho as águas do mar e sinto os soluços e suspiros das caravelas, naufragarem em mim.
Recordo-te nesta prosa, cheia de erros e defeitos, em versos e frases de alma insatisfeita. 
Numa saudade infinda, num sonho e desejo inalcançável, que nasceu e morreu numa história de amor, literalmente perfeita.

Maria da Conceição Marques
, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.

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