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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Tribunal de Bragança começou a julgar rede de tráfico de droga com 16 arguidos

 O tribunal de Bragança começou hoje a julgar uma alegada rede de tráfico de droga, com 16 arguidos, considerada pelas autoridades das “mais visíveis e importantes” a atuar nesta cidade transmontana.
Os acusados são 11 homens e cinco mulheres, com idades entre os 19 e os 60 anos, de Bragança e Valpaços, todos acusados, em coautoria material e na forma consumada, de um crime de tráfico de estupefacientes.

O aparato policial marcou o início deste julgamento, a decorrer na sala de audiências da Associação Empresarial da Região de Bragança (NERBA), com seis dos arguidos em prisão preventiva, concretamente três homens e três mulheres.

Segundo a acusação, a alegada rede era gerida por um dos arguidos, que estava preso por outro processo, a partir da cadeia e foi investigada ao longo de 2020, tendo sido desmantelada em setembro desse ano, numa operação policial nas cidades de Bragança e Valpaços, que resultou na detenção de oito pessoas.

À fase de julgamento, que começou sem a presença de dois dos acusados, chegaram o dobro dos arguidos, a maior parte desempregados, e entre os quais se encontram também estudantes.

A acusação reclama que seja paga pelos arguidos e declarada perdida a favor do Estado uma quantia de perto de 26 mil euros, apurada como “a vantagem patrimonial obtida com a prática do crime”.

Pede ainda que sejam declarados perdidos a favor do estado os vários objetos apreendidos na operação policial de 02 de setembro, nomeadamente “telemóveis, produto estupefaciente, veículos, dinheiro, ouro, balanças, navalha, placa de vidro, cartão de cidadão, recortes e sacos de plástico”.

Nesta operação foram também apreendidas “cocaína suficiente para 400 doses individuais, heroína suficiente para 150 doses individuais” e uma quantidade “residual” de anfetaminas.

A PSP indicou tratar-se de uma “estrutura organizada de distribuição direta” de droga, que atuava “concertadamente” em Bragança e que “seria uma das mais visíveis e importantes vias de distribuição de estupefacientes aos consumidores” desta cidade.

Os arguidos são acusados de distribuírem a droga a partir do bairro da Mãe D’Água, desde sempre associado ao tráfico e onde as autoridades desmantelaram, ao longo dos anos, várias redes.

Os 16 arguidos em julgamento respondem por factos ocorridos entre janeiro e setembro de 2020, segundo a acusação, que conclui que a rede era dirigida, a partir da cadeia, por um indivíduo que se encontrava preso.

De acordo com a acusação, inicialmente, uma das arguidas deslocava-se ao Porto para adquirir a droga que distribuía pelos outros que a vendiam por si ou através de terceiros.

Outros arguidos terão passado a adquirir o produto estupefaciente também no Porto, onde chegaram a deslocar-se de táxi, e em Zamora, Espanha, e Valpaços, para vender em Bragança.

No processo estão arroladas 52 testemunhas, a maioria das quais toxicodependentes, a quem os arguidos terão vendido droga.

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