O equipamento está alocado ao Serviço de Medicina Interna da Unidade Hospitalar de Bragança e, dispondo de uma avançada tecnologia, segundo a ULS do Nordeste, representa uma “arma” preciosa na luta contra a pandemia.
O robot, que custou 60 mil euros e foi oferecido pela Comissão Europeia, não necessita de intervenção humana. A autonomia do equipamento permite que a desinfecção seja realizada em toda a área pretendida, não deixando zonas “sombra” por desinfectar, ao contrário de um aparelho estático.
De acordo ainda com a ULS do Nordeste, são várias as vantagens na utilização deste equipamento, nomeadamente a taxa de destruição de vírus e bactérias de 99,9%. Quando expostos a alta radiação ultravioleta, os micro-organismos sofrem mutações no seu ADN e RNA, ficando assim inactivos, quer em superfícies, quer no ar. Desta forma, fica garantida uma elevada segurança no processo de desinfecção, protegendo profissionais e utentes.
A ULS garante ainda que os ultravioletas não actuam com químicos, permitindo que se possa entrar no compartimento logo após a desinfecção, sem necessidade de este ser arejado.
O equipamento funciona de modo complementar aos procedimentos habituais de limpeza e reduz a propagação de doenças infecciosas, fazendo face à pandemia de COVID-19.
Para Portugal vieram oito robot's, sendo que um deles foi então entregue à ULS do Nordeste.
A ULS do Nordeste esclareceu ainda que o aparelho é rápido, sendo que desinfecta uma enfermaria em cerca de dez minutos, e que representa um baixo custo por desinfecção. O robot emite relatórios individualizados de cada operação de desinfecção, possibilitando uma melhoria contínua.
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