Os falcatrueiros existem desde que o ser humano se conhece. Fazem parte da essência das coisas que nem seriam o que são sem eles, pois uma das exclusividades do ser humano é prejudicar deliberadamente o seu semelhante mais não seja por malícia.
De um modo geral e numa primeira impressão, os aldrabões caiem-nos em cima da simpatia e adormecem-nos o olhar de alerta. Essa, é aliás, a sua mais eficiente arma aliada à capacidade de fazer uma coisa parecer-se com o que ela não é.
Especialistas na tramóia, são exímios na arte de vender gato por lebre e na arte de nos fazer acreditar no impossível, inclusivamente quando aos mais incautos que somos todos prometem a lua como se ela fosse sua, quando se escondem na sombra para nos fazer ver o sol brilhar nos campos floridos dos nossos desejos.
Por isso nos enganam frequentemente fazendo de nós tolos principalmente quando se nos apresentam com ar de todo o respeito exibindo teres e haveres fora do alcance do mais comum dos mortais, erguendo-se em imagem ao Olimpo exclusivo dos eleitos.
Em Portugal desde há muitos anos com forte tendência de surgimento nas últimas décadas, os especialistas em negociatas pulularam a olhos vistos, grávidos de si e de mais a importância que a sociedade lhes foi dando, enganadoramente ciosa do seu valor e da sua habilidade para as coisas bem feitas mesmos que fiquem para lá da linha que separa bem e o mal.
Nunca fomos um povo de meter ombros para se erguer obra que fique e que frutifique. Deu-nos sempre mais para a negociata, para o tráfico de influências, criando condições para que outros façam acontecer, enquanto nos deliciamos com o usufruto da espuma que fica e com o dar a parecer que somos para que achem que temos.
Permitimos então que deuses menores com pés de barro esmigalhado, ocupassem os alteres da reverência, manipulando a seu bel-prazer e para jeito de certas manigâncias, mundos e fundos orientados por especialistas em truques financeiros e desenhadores de labirintos assaz intrincados e de difícil percorrer.
Assim se esconderam e assim foram perpetrando malfeitorias financeiras de toda a espécie. No entanto, agora, começam a ver-se-lhes destapadas as carecas obviamente reluzidas e invólucros de cérebros escassos de ética, mas sem espaço para mais a ganância que lhes está em pleno.
No decorrer do tempo foram-se sentindo impunes. Por isso, fizeram alarde da sua imponência e da sua riqueza adquirida graças à sua superior esperteza galanteada em todos os momentos e em todos os cantos. Esqueceram-se da sabedoria popular que diz que não há bem que não acabe nem mal que sempre dure.
Descobertos que foram porque se desfiou a teia, pelo menos parcialmente, foram inquiridos, mas não se sentiram temidos. Perante os altos dignatários que lhes colocavam as perguntas, punham aquele ar do rapaz traquina que desafia o amigo para correr atrás dele a ver se o apanha, confiante que não.
Com espalhafato foram detidos e ouvidos. Resta saber se assumindo serem tão pobres como Jó, se irão continuar a rir de nós, esperando que a tempestade passe enquanto os que pagaram e pagam ficam a ver navios sem que nos devolvam mais não seja a decência que nos roubaram enquanto Nação secular.
De um modo geral e numa primeira impressão, os aldrabões caiem-nos em cima da simpatia e adormecem-nos o olhar de alerta. Essa, é aliás, a sua mais eficiente arma aliada à capacidade de fazer uma coisa parecer-se com o que ela não é.
Especialistas na tramóia, são exímios na arte de vender gato por lebre e na arte de nos fazer acreditar no impossível, inclusivamente quando aos mais incautos que somos todos prometem a lua como se ela fosse sua, quando se escondem na sombra para nos fazer ver o sol brilhar nos campos floridos dos nossos desejos.
Por isso nos enganam frequentemente fazendo de nós tolos principalmente quando se nos apresentam com ar de todo o respeito exibindo teres e haveres fora do alcance do mais comum dos mortais, erguendo-se em imagem ao Olimpo exclusivo dos eleitos.
Em Portugal desde há muitos anos com forte tendência de surgimento nas últimas décadas, os especialistas em negociatas pulularam a olhos vistos, grávidos de si e de mais a importância que a sociedade lhes foi dando, enganadoramente ciosa do seu valor e da sua habilidade para as coisas bem feitas mesmos que fiquem para lá da linha que separa bem e o mal.
Nunca fomos um povo de meter ombros para se erguer obra que fique e que frutifique. Deu-nos sempre mais para a negociata, para o tráfico de influências, criando condições para que outros façam acontecer, enquanto nos deliciamos com o usufruto da espuma que fica e com o dar a parecer que somos para que achem que temos.
Permitimos então que deuses menores com pés de barro esmigalhado, ocupassem os alteres da reverência, manipulando a seu bel-prazer e para jeito de certas manigâncias, mundos e fundos orientados por especialistas em truques financeiros e desenhadores de labirintos assaz intrincados e de difícil percorrer.
Assim se esconderam e assim foram perpetrando malfeitorias financeiras de toda a espécie. No entanto, agora, começam a ver-se-lhes destapadas as carecas obviamente reluzidas e invólucros de cérebros escassos de ética, mas sem espaço para mais a ganância que lhes está em pleno.
No decorrer do tempo foram-se sentindo impunes. Por isso, fizeram alarde da sua imponência e da sua riqueza adquirida graças à sua superior esperteza galanteada em todos os momentos e em todos os cantos. Esqueceram-se da sabedoria popular que diz que não há bem que não acabe nem mal que sempre dure.
Descobertos que foram porque se desfiou a teia, pelo menos parcialmente, foram inquiridos, mas não se sentiram temidos. Perante os altos dignatários que lhes colocavam as perguntas, punham aquele ar do rapaz traquina que desafia o amigo para correr atrás dele a ver se o apanha, confiante que não.
Com espalhafato foram detidos e ouvidos. Resta saber se assumindo serem tão pobres como Jó, se irão continuar a rir de nós, esperando que a tempestade passe enquanto os que pagaram e pagam ficam a ver navios sem que nos devolvam mais não seja a decência que nos roubaram enquanto Nação secular.
-Tal e qual e, vejam como quando os trafulhas são "cá da terra" ou região se não os desculpamos e, fugimos deles "como o diabo da cruz" temos tendendencia a falar como se estas zonas não originassem tais vigaristas do erário público mas, infelizmente não é assim. por isso este poema/prosa diz: "Este país está infestado / de ladrões de colarinho branco / e muitos ratos de caserna / alguns destes vão para a pildra / àqueles outros ninguém lhes passa a perna.
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