A Diretora Regional de Agricultura e Pescas do Norte, Carla Alves, aponta para a necessidade de adaptar uma gestão eficiente dos recursos para garantir a subsistência de algumas produções. “As nossas preocupações de futuro vão passar por termos água e conseguir utilizá-la da forma mais eficiente possível, assim como o solo. É importante que tenhamos também a tecnologia ao serviço da agricultura, encontrando aqui formas de minorar e aumentar a resiliência destas culturas.
Sabemos que, com o tempo, haverá certamente algumas variedades que vão ter mais problemas porque são mais específicas, têm mais exigências, terão mais dificuldades de se manter a sua adaptação, mas também temos algumas culturas que já foram bem adaptadas, são sementes mais resistes que podemos repensar novamente em cultivar”.
Uma gestão que vai obrigar a adaptar novas práticas agrícolas. “Na questão do solo, através de mobilizações que, por vezes, talvez sejam diminutas. Mobilizar o solo para incorporar matéria orgânica é uma prática que, de futuro, talvez tenha de ser pensada. Um solo mais coberto é mais fresco e vamos ter de nos preocupar com estas questões. Temos de pensar também na água e na introdução de tecnologia”.
Os efeitos das alterações climáticas a preocupar o futuro da agricultura.
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