Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Plantações de grande escala de batata têm vindo a perder relevo na região transmontana

 A plantação de batatas ainda é uma prática muito presente na agricultura familiar de grande parte dos transmontanos, no entanto, as plantações em grande escala, para fins comerciais, perderam força na região e isso pode dever-se à falta de conhecimento técnico por parte do agricultor.


Quem o diz é Manuel Rodrigues, docente no IPB e investigador Centro de Investigação de Montanha:

“Há 30 ou 40 anos atrás, a batata ainda era uma importante cultura para o mercado em Trás-os-Montes. Tínhamos as cooperativas de Bragança, Montalegre, Chaves. O que acontece é que essas cooperativas foram falindo e saindo do mercado, muitas delas por falta de conhecimento, embora algumas estejam agora a tentar-se restabelecer. O que aconteceu em todo o Interior é que a batata deixou de ter importância enquanto cultura para venda e apenas alguns agricultores vendem, residualmente, para algumas lojas e restaurantes. O cultivo e venda intensivos deixou de acontecer em Trás-os-Montes. Se quiséssemos ser produtores intensivos de batata, rapidamente chegaríamos à conclusão de que não há cultura mais difícil que esta.”

E o investigador deixa ficar alguns exemplos:

“De uma batata não sai apenas uma planta, podem sair várias. Ninguém controla isso mas tem uma influência tremenda na produção. Tem a ver como a planta se distribui no espaço e usa a radiação solar para fazer a fotossíntese. Depois, a forma como se rega também tem pequenos truques. É importante ainda tirar partido da semente. Há coisas que precisam de ser dominadas para tirar o melhor partido desta cultura. Os nossos agricultores usam expressões que demonstram que não controlam o processo produtivo, visto que não fazem ideia do porquê da batata ser melhor ou pior num determinado ano.” 

A cultura da batata em destaque no seminário Horta Familiar, que aconteceu na aldeia do Lombo, no concelho de Macedo de Cavaleiros.

Escrito por ONDA LIVRE

Sem comentários:

Enviar um comentário