Nas aldeias de Bragança e do Parque Natural do Montesinho encontramos um dos maiores tesouros do concelho de Bragança, no Nordeste Transmontano. Acolhedoras e cativantes, abraçadas pela natureza e feitas de estórias vivas das suas gentes hospitaleiras.
Aldeias de Bragança e Parque Natural do Montesinho: Corações Quentes na Terra Fria.
Aninhadas em vales, ocultas nas montanhas ou espraiadas nos planaltos, estas aldeias de Bragança e do Parque Natural do Montesinho pontilham uma paisagem natural sublime desta região a que chamam de Terra Fria. Predicado que só se pode atribuir ao clima, pois, nestas aldeias vivemos dos acolhimentos mais calorosos das nossas viagens por Portugal. Terra Fria, sim. Mas habitada por corações quentes.
É este calor humano que conquista, irremediavelmente, quem se atreve a dar tempo ao tempo nesta região remota onde o homem vive, de corpo e alma, uma relação de profundo respeito pela natureza que é alimento, abrigo e alento.
Nestas aldeias de Bragança conectadas com o Parque Natural do Montesinho, a simbiose admirável entre homem e ambiente vai muito além do conceito. É a vida. Ainda que, por vezes, penosa, nestes montes ondulantes revestidos de extensas manchas de carvalho-negral e soutos de castanheiros, ou não fosse o concelho de Bragança o maior produtor de castanha de Portugal.
As temperaturas baixas não demovem os habitantes destas aldeias de Bragança e do Parque Natural do Montesinho de celebrar o ciclo da vida e da natureza, o principal mote das suas tradições e costumes mais identitários. Aliás, variadíssimas manifestações populares e culturais preenchem os meses das Festas de Inverno, coloridas pelos Caretos identitários de cada aldeia mantendo viva a tradição das Festas dos Rapazes. São, provavelmente, as mais desconhecidas da maioria dos portugueses, mas vividas mais intensamente pelas gentes nestas aldeias de Bragança e Parque Natural do Montesinho.
Pare e escute. “Então que acha da nossa aldeia? É linda, não é?” Zelosas guardiãs das memórias da terra, são as pessoas que ateiam a chama do encantamento. Mostram, sem inibição, o quanto se orgulham da sua aldeia, dos seus costumes e crenças, do seu modo de vida comunitária com raízes tão antigas que se lhes perdeu a idade.
Um cumprimento vira amena cavaqueira. Dois dedos de conversa viram uma mão cheia de estórias da aldeia. Francas e hospitaleiras, lamentam a idade avançada que já não lhes permite trabalhar no campo, mas sem lamúrias. Apesar de espinhoso, o tempo não lhes furtou o sorriso.
As aldeias de Bragança preservam toda a sua identidade. Lugares de tradições seculares, de usos ancestrais, de maravilhas naturais, de encantos benignos e sadia convivência. A tradição oral fez, das suas gentes, bons contadores de estórias e não resistimos a aceitar o subtil convite “ora achegue-se aqui à minha beira”.
Há sempre um cumprimento amistoso. Há sempre tempo e vontade para dois dedos de conversa. Há sempre lenha pronta para a lareira. Há sempre uma mesa para ser partilhada. E que mesa! Pão e vinho nunca faltam. Juntam-se outras iguarias regionais, baseadas nas receitas da avó e na ciência da terra: as alheiras herdadas dos judeus, os enchidos de fumeiro do bísaro (o porco autóctone cevado à moda antiga), a suculenta posta, o azeite (o ouro líquido transmontano) e a soberana castanha.
Ainda não as conhecemos todas. Mas vontade não nos falta, pois a cada regresso a Bragança, as suas aldeias preenchem mais um pedacinho do nosso coração de felicidade e, como se diz, devemos sempre regressar aos lugares onde fomos felizes. Para multiplicar essa felicidade, lançamos-lhe o desafio: visite estas aldeias de Bragança, aventure-se neste Portugal remoto e descubra estes legados com alma portuguesa.
Gimonde – uma das aldeias mais bonitas de Bragança |
Aldeias de Bragança e Parque Natural do Montesinho: Corações Quentes na Terra Fria.
Montesinho, a aldeia de Bragança que dá o nome ao Parque Natural de Montesinho |
Aninhadas em vales, ocultas nas montanhas ou espraiadas nos planaltos, estas aldeias de Bragança e do Parque Natural do Montesinho pontilham uma paisagem natural sublime desta região a que chamam de Terra Fria. Predicado que só se pode atribuir ao clima, pois, nestas aldeias vivemos dos acolhimentos mais calorosos das nossas viagens por Portugal. Terra Fria, sim. Mas habitada por corações quentes.
Planalto de Deilão – Alta Lombada |
É este calor humano que conquista, irremediavelmente, quem se atreve a dar tempo ao tempo nesta região remota onde o homem vive, de corpo e alma, uma relação de profundo respeito pela natureza que é alimento, abrigo e alento.
Ouriços do Castanheiro |
Nestas aldeias de Bragança conectadas com o Parque Natural do Montesinho, a simbiose admirável entre homem e ambiente vai muito além do conceito. É a vida. Ainda que, por vezes, penosa, nestes montes ondulantes revestidos de extensas manchas de carvalho-negral e soutos de castanheiros, ou não fosse o concelho de Bragança o maior produtor de castanha de Portugal.
Natureza – uma constante numa visita às Aldeias do concelho de Bragança |
As temperaturas baixas não demovem os habitantes destas aldeias de Bragança e do Parque Natural do Montesinho de celebrar o ciclo da vida e da natureza, o principal mote das suas tradições e costumes mais identitários. Aliás, variadíssimas manifestações populares e culturais preenchem os meses das Festas de Inverno, coloridas pelos Caretos identitários de cada aldeia mantendo viva a tradição das Festas dos Rapazes. São, provavelmente, as mais desconhecidas da maioria dos portugueses, mas vividas mais intensamente pelas gentes nestas aldeias de Bragança e Parque Natural do Montesinho.
Os coloridos Caretos das Aldeias de Bragança |
Pare e escute. “Então que acha da nossa aldeia? É linda, não é?” Zelosas guardiãs das memórias da terra, são as pessoas que ateiam a chama do encantamento. Mostram, sem inibição, o quanto se orgulham da sua aldeia, dos seus costumes e crenças, do seu modo de vida comunitária com raízes tão antigas que se lhes perdeu a idade.
Aldeia de Rio de Onor – Bragança |
Um cumprimento vira amena cavaqueira. Dois dedos de conversa viram uma mão cheia de estórias da aldeia. Francas e hospitaleiras, lamentam a idade avançada que já não lhes permite trabalhar no campo, mas sem lamúrias. Apesar de espinhoso, o tempo não lhes furtou o sorriso.
No “Muro das Lamentações”, na aldeia de Aveleda, contam-se estórias com um sorriso no rosto |
As aldeias de Bragança preservam toda a sua identidade. Lugares de tradições seculares, de usos ancestrais, de maravilhas naturais, de encantos benignos e sadia convivência. A tradição oral fez, das suas gentes, bons contadores de estórias e não resistimos a aceitar o subtil convite “ora achegue-se aqui à minha beira”.
Nas Aldeias de Bragança a Alheira e os Enchidos de Fumeiro têm lugar cativo à mesa |
Há sempre um cumprimento amistoso. Há sempre tempo e vontade para dois dedos de conversa. Há sempre lenha pronta para a lareira. Há sempre uma mesa para ser partilhada. E que mesa! Pão e vinho nunca faltam. Juntam-se outras iguarias regionais, baseadas nas receitas da avó e na ciência da terra: as alheiras herdadas dos judeus, os enchidos de fumeiro do bísaro (o porco autóctone cevado à moda antiga), a suculenta posta, o azeite (o ouro líquido transmontano) e a soberana castanha.
Aldeia de Guadramil – Bragança |
Ainda não as conhecemos todas. Mas vontade não nos falta, pois a cada regresso a Bragança, as suas aldeias preenchem mais um pedacinho do nosso coração de felicidade e, como se diz, devemos sempre regressar aos lugares onde fomos felizes. Para multiplicar essa felicidade, lançamos-lhe o desafio: visite estas aldeias de Bragança, aventure-se neste Portugal remoto e descubra estes legados com alma portuguesa.
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