Se não houver indicações em contrário, devido à evolução da pandemia, o certame vai acontecer e completa 25 anos. Uma data marcante, considera o vice-presidente do município, Rui Vilarinho:
“Na área, é das duas mais importantes do país.
É uma feira emblemática, reconhecida por todos os portugueses que gostam de caça, e traz muita gente ao nosso território. Por isso, temos de abraçar este projeto e acarinhá-lo cada vez mais.
Espero que em janeiro já possamos fazê-la, estamos a preparar-nos para isso, e ainda por cima faremos nesta edição 25 anos de feira, são as bodas de prata. É uma idade marcante e, por isso, queremos que seja diferenciadora.
Estaremos sempre condicionados, ou não, em função do que for determinado pelo Sistema Nacional de Saúde, e temos que nos cingir àquilo que podemos fazer. Se não houver restrições, melhor para todos, se tivermos necessidade de nos adaptar, também o faremos, logicamente.
Estamos preparados para tudo, a começar os trabalhos, mas podemos estar a uma semana da feira e sermos obrigados a não a realizar.”
Devido à realização de eleições legislativas antecipadas, também o certame teve de ser antecipado uma semana.
A autarquia investe mais de 100 mil euros para a realização da feira, que atrai entre 40 a 50 mil visitantes e tem um retorno financeiro significativo para a economia local:
“As pessoas que vêm não comprarão todas mas muitas compram, ficam alojadas nos hotéis, almoçam e jantam nos restaurantes e à noite vão aos bares. A dinâmica é enorme nesses dias.
Sei que o retorno é de muito dinheiro e tomáramos nós conseguir ter mais 10 ou 15 fins de semana, ao nível deste, espalhados pelo ano todo.
Por norma a câmara tem investido sempre entre os 100 e os 130 mil euros nesta feira.
Como é a XXV edição, se eventualmente conseguirmos e o nosso orçamento nos permitir, se tivermos de dar um pouco mais o ar da nossa graça, também o faremos.”
Já há muito que o espaço é pequeno para o número de expositores que querem estar presentes na feira. A intenção de construir mais uma nave no Parque Municipal de Exposições continua entre as intenções:
“Foi prometida pelo sr. presidente de câmara, temos intenção de fazê-la e estamos a estudar a situação da melhor maneira, vendo também em que ano poderemos iniciá-la.
Isso vai depender também muito da nossa folga financeira, mas temos interesse em fazer mais uma nave naquele espaço para que não tenhamos de alugar tendas à parte, que fica a preços elevadíssimos. A nova estrutura servirá para a Feira da Caça e para outros eventos.
Temos de ir trabalhando paulatinamente no futuro.”
Está previsto que a XXV Feira da Caça e Turismo e XXVII Festa dos Caçadores do Norte decorra no penúltimo fim de semana de janeiro, de 20 a 23, numa edição que deverá contar com novidades, a revelar mais perto da data.
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