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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Filandorra está em Residência Artística em Vila Flor

 Terceira produção do projecto “Reportórios, Territórios e Identidades”. Com encenação de David Carvalho, a farsa vicentina é atualizada no tempo e no espaço, “transportando” as personagens para uma qualquer quinta do Vale da Vilariça, no Concelho de Vila Flor, reforçando a comédia e a intemporalidade de Gil Vicente, a partir da história de um Velho honrado e muito rico, que se enamora por uma moça, e a engano de uma alcoviteira, perde a sua fortuna.


A Filandorra inicia Residência Artística no Concelho de Vila Flor para preparar aquela que é a 79ª Produção, O Velho da Horta de Gil Vicente, uma farsa para rir a partir dos jogos de linguagem e metáforas líricas utilizadas que provocam invariavelmente o riso. E foi na horta da Dona Constança, mesmo às portas da vila, que o elenco da Filandorra na companhia do atual Presidente da Câmara, Pedro Lima, para memória futura, assinalou o início da Residência Artística à volta da Grande Couve.

Com encenação de David Carvalho, a farsa vicentina é atualizada no tempo e no espaço, “transportando” as personagens para uma qualquer quinta do Vale da Vilariça, no Concelho de Vila Flor, reforçando a comédia e a intemporalidade de Gil Vicente, a partir da história de um Velho honrado e muito rico, que se enamora por uma moça, e a engano de uma alcoviteira, perde a sua fortuna. Nesta versão, Fenandeanes, de alcunha O da Bota porque tinha a mania de calçar botas diferentes, é um homem excêntrico no seu dia-a-dia, que apesar de usar bengala, desloca-se de Hoberboard para todo o lado: nos terrenos planos da quinta, nas idas à Vila…e mais se verá!

A nova produção da Filandorra, cuja estreia estava inicialmente prevista para este mês mas que dada a evolução pandémica no país foi reagendada para 22 de janeiro de 2022, conta com o apoio da DGartes/Ministério da Cultura no âmbito do projeto “Reportórios, Territórios e Identidades” (Biénio 2021-2022) do Programa de Apoio Sustentado – Teatro, e tem como parceiro principal o Município de Vila Flor, que tem em implementação uma nova política cultural que visa reaproximar as populações com a arte do teatro.

Neste contexto, o Município reforçou a parceria com a Filandorra que vai permitir a criação de uma Escola Municipal de Teatro para crianças e jovens, a dinamização de um Grupo de Teatro Amador, a realização da iniciativa Teatro no Mundo Rural com espectáculos para todas as freguesias como forma a combater o isolamento das populações rurais, a revitalização a partir de um grande evento lúdico e cénico com tradição e memória da feira anual Terra Flor, e a Estreia Nacional de Dinis e Isabel no âmbito da candidatura ao Programa de Apoio Sustentado (Quadriénio 2023-2026) da DGartes/Ministério da Cultura, que permitirá a criação um rota cultural nacional pelos lugares e municípios que têm em comum o laço histórico do Milagre das Rosas.

Depois da estreia de Diabos e Diabritos num saco de mafarricos de Alexandre Parafita no passado mês de maio em Vinhais, e O Barrete de Guizos de Luigi Pirandello em Lamego, esta nova produção em Vila Flor vem uma vez mais reafirmar a aposta da Filandorra na descentralização e diversificação do trabalho artístico privilegiando a ligação entre o locus territorial e autores das obras/temáticas para a distribuição das estreias por diferentes “pólos” da região.

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