Este livro faz o percurso de um século de congressos em Trás-os-Montes e Alto Douro, sendo que nele estão transcritas parte das intervenções dos congressistas, quem foram, bem como uma pequena biografia dos mesmos.
Segundo Jorge Nunes, o livro retrata as preocupações dos participantes sobre o território, assim como propostas possíveis para resolver esses mesmos problemas.
“Encontramos congressistas absolutamente notáveis, pessoas de uma preparação incrível, com uma visão dos problemas da região mas também com uma visão nacional. Pessoas que se afirmaram e que vieram a ser reconhecidas, que surgiram e partiram de terras pobres e abandonadas. Eram homens de grande valor. Portanto, acho que é um livro onde encontramos informação descritiva e de natureza estatística muito relevante, que nos permite perceber o que foi a evolução de um século notável neste território e a nível global, em temas sobre agricultura, saúde, acessibilidades, economia, entre outros”, esclareceu o autor.
Este século de congressos, que foi de grandes mudanças, das quais beneficiou o país e a região, foi também de "sofrimentos". Segundo Jorge Nunes, alguns ainda perduram, sobretudo a demografia, o despovoamento, o envelhecimento e o abandono do território".
“As transformações foram muitas, particularmente no pós-25 de Abril, mas há preocupações que persistem, que são muito significativas. A última parte do livro é dedicada exactamente a uma perspectiva de como encarar aquele que hoje é o problema principal da região, que é a demografia, o despovoamento, o envelhecimento, o abandono do território”, vincou Jorge Nunes.
Jorge Nunes sublinhou a importância dos congressos, lembrando o que se conseguiu com o terceiro, numa altura em que era presidente da câmara de Bragança.
“Tinha o foco nas acessibilidades para desencravar o território e numa década e pouco foi construída a A4, o IP2 e o IC5”, afirmou.
O próximo congresso, o quinto, não está ainda marcado, nem há previsões de quando possa acontecer.
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