segunda-feira, 20 de junho de 2022

Festival Música do Mundo anima Bragança

 Bragança recebeu, no sábado, o primeiro Festival Música do Mundo. Organizado pela União das Freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo e pelo Centro Social Paroquial Santos Mártires, assumiu-se como uma iniciativa intercultural. Por isso, ao longo da tarde e da noite, passaram pela Praça da Sé várias pessoas de algumas nacionalidades que a cidade acolhe


Ivandro Robalo, da organização, explica que a ideia é criar mais aceitação, dando a conhecer a cultural de cada país. "O nome é Festival Intercultural, ou seja, é um festival de música do mundo. Reunimos cerca de 10 países com pessoas que vieram partilhar as suas culturas, através da música, dança e poesia. Isto é muito importante. A cultura é a identidade de uma pessoa. Queremos que haja interculturalidade porque isso é importante para as pessoas que chegam aqui".

Carlitos Alexandre foi um dos artistas que passou pela Praça da Sé para mostrar o que sabe fazer e considerou que o festival serviu para trazer alguma dinâmica e animação à cidade. "Sou DJ. Passo todo o estilo de música, desde o afro, ao kizomba, a pimba. Isto é mais que um hobbie, é uma paixão. Vim aqui para mostrar um pouco do meu trabalho e para animar o pessoal. Além de ser bom porque os jovens mostram os seus talentos, também é importante para animar a cidade".

Rui Magalhães, de Mogadouro, esteve no festival a dar a conhecer parte da cultura e identidade da região, através do folclore. "Desafiaram-nos a vir ensinar duas danças tradicionais da zona e aqui estamos para isso. Gostamos muito desta área. Vamos às aldeias recolher danças e falamos com as pessoas de idade. Vamos ensinar aquilo que nós aprendemos também. Bragança está a tornar-se cada vez mais uma cidade multicultural. É muito interessante nós ensinarmos este tipo de danças a pessoas de outros países".

O festival insere-se na candidatura dos Santos Mártires ao programa Bairros Saudáveis, um programa público, de natureza participativa, para melhoria das condições de saúde, bem estar e qualidade de vida em territórios vulneráveis.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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