Esta Press Trip da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança serviu para levar a região fora de portas, prevendo aumentar visitação.
Em Bragança há uma associação equestre onde é possível experimentar andar a cavalo ou até mesmo fazer terapia com estes animais. O concelho também acolhe um dos ditos melhores parques privados de todo o país, o Cepo Verde. Terapia, descanso... então e a cultura? Sabia que é possível criar e pintar a sua própria máscara? Em terra de caretos e festas de Inverno, na Plataforma de Arte e Criação, no centro da cidade, o artista Miguel Moreira e Silva explica tudo que é esta arte tão identitária da região e tintas ali não faltam. Estas e muitas outras coisas foram descobertas, ao longo do fim-de-semana por jornalistas e bloggers como Beatriz Sotelo, do blog Petiscos Galegos. A espanhola quer repetir Bragança e não tem dúvidas que é mais do que recomendada.
“Não conhecíamos Bragança e as experiências que estamos a fazer mostram um pouco de cada coisa, a natureza, a arte, conhecemos a cultura de uma perspectiva diferente. Gostamos muito”, contou.
Na Press Trip participaram espanhóis e portugueses, alguns deles da região, como é o caso de Guilherme Moutinho, do jornal O Mensageiro de Bragança. Uma experiência que permitiu conhecer coisas até aqui desconhecidas.
“Há locais que não conhecia, nomeadamente o Parque de Campismo e fiquei muito agradado com esta visita. Os outros locais já conhecia, conhecia as pessoas, mas gostei muito, foi viver novas experiências”, disse.
A Associação Equestre de Bragança, que existe desde 2001, foi um dos pontos de passagem dos jornalistas e bloggers. Está sediada em Donai, acolhe 30 alunos, sobretudo crianças, sem contar aqueles que fazem terapia, que só de uma instituição são 60. Tânia Vidinhas, presidente da direcção, terapeuta e professora, explicou que há várias vantagens em ter aulas com cavalos.
O Cepo Verde, em Gondesende, também mereceu visitação. Este empreendimento de Turismo de Natureza, com o selo internacional de qualidade ambiental da “GreenKey”, tem muito para oferecer, segundo um dos proprietários, Telmo Cadavez.
“Tem associada uma piscina, alojamento ecológico, uma cabana, temos a área de campismo, caravanismo, restaurante e também somos uma empresa de animação turística, dedicada a actividades de turismo de natureza”, referiu.
Pintar a própria máscara foi outra das actividades. O artista que ajudou nos trabalhos foi escolhido a dedo. Natural de Bragança, Miguel Moreira e Silva tem na máscara uma inspiração há já vários anos.
“Foi o professor Canotilho, que estava à frente desse projecto, que me pediu para fazer a cópia das individuais, depois acabei por estar sempre ligado a isto, se bem que a minha abordagem perante a nossa máscara tradicional transmontana e a máscara etnográfica é um ponto de partida, não é um ponto de chegada”, disse.
Anabela Anjos, da ACISB, explica que a iniciativa prevê atrair gente a Bragança e dar a conhecer o concelho também a quem nele vive.
Numa cidade carregada de identidade patrimonial, a visita à Catedral, ao Castelo, ao Pelourinho, à Praça da Sé, à Domus Muncipalis e a muitos outros pontos de interesse não ficou esquecida.
A segunda edição do projecto Mais Bragança, pelo qual tudo isto se promoveu, é cofinanciada pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
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