Em apenas 60 anos, a Terra de Miranda perdeu dois terços da população e, desse modo, o Movimento Cultural Terra de Miranda elaborou um plano estratégico para dar resposta à desertificação humana sentida nos últimos anos, devido à construção das três barragens na região.
Ao que sabe o Porto Canal, os membros do movimento defendem que não está a ser promovida a coesão territorial. Dizem que Miranda tem recursos que são suficientes para que seja uma das regiões mais desenvolvidas de Portugal, com uma língua e cultura própria, e com condições favoráveis para a produção de energia hidroelétrica. No entanto, dizem que os recursos não estão a ser bem aproveitados.
No plano elaborado foram identificados sete bloqueios ao desenvolvimento da região que serão apresentados na Assembleia da República na última semana de setembro.
Em declarações ao Porto Canal, o movimento diz que o fenómeno do despovoamento é algo que pode ser revertido com relativa segurança e rapidez, por isso, surge agora um plano estratégico com diferentes sugestões
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