A vitivinicultura tem atraído até vários jovens agricultores, que, percebendo o potencial de Trás-os-Montes, apostam no sector. Quem o garante é o presidente Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes, Francisco Pavão. Por isso, num ano fortemente arrasador para quase todas as culturas, incluindo o vinho, nem tudo são más notícias.
“Tem um impacto bastante positivo. A vitivinicultura na região de Trás-os-Montes é uma grande cultura. Não é uma cultura tão importante como é o olival e o castanheiro, mas estamos a ver cada vez mais produtores novos aparecer, com projectos novos, sobretudo jovens”, disse.
Declarações do presidente Comissão Vitivinícola Regional de Trás-os-Montes, à margem de um evento, no Porto, que serviu para dar a provar mais de 100 referências de vinhos da região a aficionados e especialistas.
Nesta mostra, por onde passaram mais de 600 pessoas, estiveram representados 23 produtores, oito deles do distrito de Bragança. Francisco Pavão garante que os vinhos têm melhorado, em termos de qualidade, e isso mesmo se percebeu no Porto.
“Esteve presente um conjunto de pessoas que tem acompanhado este processo dos vinhos no últimos anos e disseram que se nota uma grande evolução qualitativa nos últimos anos. Obviamente que os produtores primeiro investiram muito na vinha, depois nas adegas e agora é o fruto deste trabalho dos produtores que se está a ver”, sublinhou.
Uma mostra que serviu para potenciar o negócio entre os produtores e os consumidores.
No Porto, no fim-de-semana, estiveram produtores de Mogadouro, Mirandela, Bragança, Alfândega da Fé, e Miranda do Douro.
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